Organismos internacionais, gerencialismo e contrarreforma educacional brasileira

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29404/rtps-v7i12.649

Palabras clave:

Contrarreforma do Estado, Organismos Internacionais, Política Educacional, Gerencialismo, Gestão Educacional

Resumen

Com a evidência da intensificação da precariedade social do trabalho e seus desdobramentos no trabalho escolar, a partir dos anos 1990, as mudanças ampliadas em todas as dimensões e níveis da educação brasileira se configuram em uma contrarreforma educacional, atrelada à reconfiguração administrativa do Estado brasileiro. Neste conjunto de mudanças, o trabalho docente, a educação e a gestão educacional passam a serem alvos da ofensiva do capital na educação pública brasileira. Diante desta problemática, tomamos como objeto a dinâmica de ações e formulações entre os organismos internacionais e o Estado brasileiro. Desta forma, estabelecemos como objetivo explicar as influências dos organismos internacionais na reconfiguração dos sistemas públicos de ensino brasileiros. Nossa investigação se trata de uma pesquisa básica, de natureza qualitativa e caráter explicativo, com procedimentos técnicos de revisão bibliográfica. A título de conclusão, os organismos internacionais se configuram em instâncias supranacionais voltadas para a manutenção da sociedade de classes e da hegemonia burguesa. Na dinâmica de mudanças na administração pública brasileira, as ações articuladas entre uma rede de organismos internacionais, empresários da educação, Estados e suas instâncias de poder passam a configurar precariedade, destituição de autonomia do trabalho escolar e rebaixamento do nível de conhecimento para as classes subalternas.

Biografía del autor/a

Bruno de Oliveira Figueiredo, Universidade Federal de Rondônica (UNIR), Brasil

Doutor em Educação pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Atualmente é Professor Adjunto de Política Educacional do Departamento de Ciências da Educação (DACED) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Campus de Ariquemes, onde atua como docente do Curso de Pedagogia na condição de integrante do Núcleo Docente Estruturante (NDE), e docente do Curso de Especialização em Docência no Ensino Superior (CEDES/UNIR). É integrante do Colegiado do CEDES/UNIR. É Líder do Grupo de Pesquisas sobre Trabalho, Educação e Cultura (GTEC/UNIR) e membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação no Enfoque Histórico-Cultural (GEPEEHC/UNIR) e do Grupo de Pesquisas sobre Trabalho, Política e Sociedade (GTPS/UFRRJ). Integra o quadro docente do Curso de Especialização Lato Sensu em Gestão Educacional (CEGED/UFRRJ) e é membro do Colegiado do CEGED/UFRRJ. É membro do Conselho Editorial da Revista Trabalho, Política e Sociedade (RTPS), integra a Rede Universitas-BR, é membro associado da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), da Associação Nacional de Política, Administração da Educação (ANPAE) e Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET). Premiado com a Moção por Dedicação e Contribuição ao Aprimoramento Contínuo do Ensino Superior Carioca, conferido pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro (2016).

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Publicado

2022-12-28

Cómo citar

Figueiredo, B. de O. (2022). Organismos internacionais, gerencialismo e contrarreforma educacional brasileira. RTPS - Revista Trabalho, Política E Sociedade, 7(12), e–649. https://doi.org/10.29404/rtps-v7i12.649