El trabajo para mujeres empobrecidas

la exploración de las normas de género por el capitalismo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29404/rtps-v9i14.923

Palabras clave:

Mujeres y Trabajo, Ideología y Poder, Analisis del Discurso

Resumen

Las identidades de género se naturalizan a través de prácticas y discursos dirigidos a mantener las desigualdades. La inserción de las mujeres en el mercado de trabajo formal se produjo de forma diferente según sus clases sociales, por lo que sus condicionantes y efectos son distintos. El objetivo de este estudio es investigar los efectos de los significados sobre el trabajo producidos por las mujeres con trabajo remunerado en las clases empobrecidas/bajas. Se entrevistó a cinco mujeres cisgénero con unos ingresos individuales de hasta dos salarios mínimos y se analizaron los datos mediante el Análisis del Discurso Francés. Los principales resultados destacaron: el trabajo como supervivencia o como amoroso, útil y versátil. Se entiende que la dominación de la ideología capitalista neoliberal reproduce a través de prácticas discursivas normativas de género las desigualdades sociales, la explotación económica y la dominación política.

Biografía del autor/a

Giulia Brandão Corrêa, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Brasil

Maestra en Psicología por la Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Es miembro del grupo de investigación Laboratório de Estudos e Pesquisas em Sexualidades e Gêneros (LEPESEGE) de la UFMT.

Rafael de Tilio, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Brasil

Doctor en Ciencias (Psicología) por la Universidade de São Paulo (USP). Se desempeña como profesor del Departamento de Psicologia de la Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), donde forma parte del cuerpo docente del Programa de Posgrado en Psicología (PPGP), del cual es Coordinador. Es líder del Laboratorio de Estudios e Investigaciones en Sexualidades y Géneros (LEPESEGE). Es Coordinador de la Liga de la Sexualidad (LiS). Es miembro del Grupo de Trabajo de Psicología y Estudios de Género de la Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP).

Citas

ABRAMO, Lais. Desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro. Ciência e Cultura, vol. 58, n. 4, p. 40-41, 2006. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252006000400020&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 20 out., 2022.

ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos de estado: nota sobre os aparelhos ideológicos de estado. Rio de Janeiro: Graal, 1998

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE PESQUISA (ABEP). Critério da Classificação Econômica Brasil. 2021. Disponível em: https://www.abep.org/criterio-brasil. Acesso em: 06 jul., 2023.

BORBA, Rodrigo. A linguagem importa? Sobre performance, performatividade e peregrinações conceituais. Cadernos Pagu, n.43, p.441-74, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0104-8333201400430441. Acesso em: 02 abr., 2021.

BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: JZE, 2001

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012

BRASIL. Lei 14.611 de 03 de julho de 2023. Dispõe sobre igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens. 2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14611.htm. Acesso em: 09 jul., 2023.

BRUNELLI, Anna Flora. Estereótipos e desigualdades sociais: contribuições da Psicologia Social à Análise do Discurso. Estudos Linguísticos, vol. 58, n. 1, p. 25–43, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8646152. Acesso em: 15 jan.,2023.

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017

CARNEIRO, Aparecida Suelaine. Mulheres e educação: gênero, raça e identidades. Dissertação (mestrado). Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba, Sorocaba, 2015

CARVALHO, Marília Pinto de. Ensino, uma atividade relacional. Revista Brasileira de Educação, n. 11, p. 17-32, 1999. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24781999000200003&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 08 jul, 2023.

CASTRO, Bruna Naiara de; STAMM, Cristiano. Diferenças salariais de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro: uma análise estatística e econométrica. Anais do XX Encontro Nacional de Estudos Populacionais. 2017. Disponível em http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/article/view/2833. Acesso em: 14 out., 2022.

CEZAR, Frederico Gonçalves. O processo de elaboração da CLT: histórico da consolidação das leis trabalhistas em 1943. Revista Processus de Estudos de Gestão, jurídicos e financeiros, ano, vol. 3, n. 7, p. 13-20, 2008. Disponível em: http://institutoprocessus.com.br/2012/wp-content/uploads/2012/07/3º-artigo-Frederico-Gonçalves.pdf. Acesso em: 11 jun., 2023.

CHAUÍ, Marilene. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 2012

COURTINE, Jean-Jacques. O Conceito de formação discursiva. In: Baronas, Roberto Leiser. (Org.) Análise de Discurso: apontamentos para uma história da noção-conceito de formação discursiva. Letraria: Araraquara, 2020, p.58-88, 2020. Disponível em: https://www.letraria.net/analise-de-discurso-apontamentos/. Acesso em: 02 mar., 2021.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Editora: Elefante, 2004

FEITOSA, Yascara Soares; ALBUQUERQUE, Joyce da Silva. Evolução da mulher no mercado de trabalho. Business Journal, vol. 1, n.1, 2019. Disponível em: http://doi.org/10.6008/CBPC2674-6433.2019.001.0005. Acesso em: 14 jan., 2023.

FERNANDES, Carolina; VINHAS, Luciana Lost. Da maquinaria ao dispositivo teórico-analítico: a problemática dos procedimentos metodológicos da Análise do Discurso. Linguagem em (Dis)curso, vol. 19, n. 1, p. 133-151, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1982-4017-190101-DO0119. Acesso em: 23 nov., 2022.

FUCHS, Jessica Janine Brernhardt; HINING, Ana Paula Silva, TONELI, Maria Juracy Filgueiras. Psicologia e cisnormatividade. Psicologia & Sociedade, n. 33, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1807-0310/2021v33220944. Acesso em: 10 jun., 2023.

GARCIA, Bruna Carolina; MARCONDES, Glaucia dos Santos. As desigualdades da reprodução: homens e mulheres no trabalho doméstico não remunerado. Revista Brasileira de Estudos da População, n. 39, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0204. Acesso em: 10 jun., 2023.

GOMES, Antônio Marcos Tosoli. Análise de discurso francesa e teoria das representações sociais: algumas interfaces teórico-metodológicas. Psicologia e Saber Social, vol. 4, n. 1, p. 3-18, 2015. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/psi-sabersocial/article/view/17558. Acesso em: 12 mar., 2021.

GOMES, Antônio Marcos Tosoli. Do discurso às Formações Ideológica e Imaginária: Análise de discurso segundo Pêcheux e Orlandi. Revista Enfermagem UERJ, vol. 15, n. 4, p. 555-562, 2007. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-482263. Acesso em: 01 fev., 2021.

GUIMARÃES, Augustto de Paula; BARBOSA, Beatriz da Silva Queiroz; GALLEGO Eduardo Manuel Bartalini; MASCIA, Márcia Aparecida Amador. A escola como palco de massacres e atentados armados. 2022. Disponível em: https://www.usf.edu.br/galeria/getImage/768/607340100344074.pdf. Acesso em: 07 jul., 2023.

HIRATA, Helena. O trabalho de cuidado. Sur, vol. 24, n. 13, p. 53-64, 2016. Disponível em: https://sur.conectas.org/wp-content/uploads/2017/02/5-sur-24-por-helena-hirata.pdf. Acesso em: 02 mar., 2023.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2018. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/pt/agencia-home.html. Acesso em: 03 abr., 2021.

MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Mulheres são maioria na docência e gestão da educação básica. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/dia-da-mulher-mulheres-sao-maioria-na-docencia-e-gestao-da-educacao-basica. Acesso em: 09 jul., 2023.

OIT. Organização Internacional do Trabalho. Juventude e informalidade: a formalização da juventude informal. Experiências inovadoras no Brasil. Lima: Escritório Regional da OIT para a América Latina e o Caribe. 2015

ORLANDI, Eni Pulccinelli. Análise do Discurso: Princípios e Procedimentos. Campinas: Pontes Editores, 2020

PÊCHEUX, Michel. Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do obvio. Campinas: Editora da UNICAMP, 2014

PINTO NETO, Moysés. Suzano: a educação na mira dos massacres lumpenradicais. Dialogia, n. 33, p. 178-191, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.5585/Dialogia.n33.13790. Acesso em: 08 jul., 2023.

SAFATLE, Vladimir. A economia é a continuação da psicologia por outros meios: sofrimento psíquico e o neoliberalismo como economia moral. In: SAFATLE, Vladimir; JUNIOR, Nelson da Silva; DUNKER, Christian (orgs). Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p.17-46

SAYÃO, Déborah Thomé. Não basta ser mulher... não basta gostar de crianças...Cuidado/educação como princípio indissociável na Educação Infantil. Educação UFSM, vol. 35, n. 1, p. 69-84, 2010. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-64442010000100006&lng=pt&tlng=. Acesso em: 08 jul., 2023

SCHNEIDERS, Caroline Mallmann. Do retorno ao arquivo à constituição do corpus e dos gestos de interpretação. Conexão Letras, vol. 9, n. 11, 2014. DOI: https://doi.org/10.22456/2594-8962.55144. Acesso em: 30 mar., 2021.

SILVA, Jonathan Chasko da; ARAÚJO, Alcemar Dioner de. A Metodologia de pesquisa em análise de discurso. Grau Zero: revista de Crítica Cultural, vol. 5, n. 1, 2017

SIQUEIRA, Carolina Bastos de; BUSSINGUER, Elda Coelho de Azavedo. As ondas do feminismo e seu impacto no mercado de trabalho da mulher. Revista Thesis Juris, vol. 9, n. 1, p. 145-166, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.5585/rtj.v9i1.14977. Acesso em: 12 nov., 2022.

SOUZA, Sergio Augusto Freire. Da Análise Automática do Discurso ao Discurso do Sujeito do Desejo: Reflexões Psicanalíticas sobre a Teoria do Discurso de Michel Pêcheux. Línguas e Instrumentos Linguísticas, n. 44, p. 312-34, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.20396/lil.v44i0.8657819. Acesso em: 23 mai,. 2023.

TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1999

VILALBA, Thessie Nantes De Brites. Violência Simbólica, Educação e Psicologia Sócio-Histórica em movimento aos Massacres Escolares. 2020. Dissertação (mestrado em Psicologia). Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados, MS.

Publicado

2024-03-27

Cómo citar

Corrêa, G. B., & Tilio, R. de. (2024). El trabajo para mujeres empobrecidas: la exploración de las normas de género por el capitalismo. RTPS - Revista Trabalho, Política E Sociedade, 9(14), e–923. https://doi.org/10.29404/rtps-v9i14.923