El trabajo para mujeres empobrecidas
la exploración de las normas de género por el capitalismo
DOI:
https://doi.org/10.29404/rtps-v9i14.923Palabras clave:
Mujeres y Trabajo, Ideología y Poder, Analisis del DiscursoResumen
Las identidades de género se naturalizan a través de prácticas y discursos dirigidos a mantener las desigualdades. La inserción de las mujeres en el mercado de trabajo formal se produjo de forma diferente según sus clases sociales, por lo que sus condicionantes y efectos son distintos. El objetivo de este estudio es investigar los efectos de los significados sobre el trabajo producidos por las mujeres con trabajo remunerado en las clases empobrecidas/bajas. Se entrevistó a cinco mujeres cisgénero con unos ingresos individuales de hasta dos salarios mínimos y se analizaron los datos mediante el Análisis del Discurso Francés. Los principales resultados destacaron: el trabajo como supervivencia o como amoroso, útil y versátil. Se entiende que la dominación de la ideología capitalista neoliberal reproduce a través de prácticas discursivas normativas de género las desigualdades sociales, la explotación económica y la dominación política.
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