The Work for imporverished women
exploitation of gender norms by capitalism
DOI:
https://doi.org/10.29404/rtps-v9i14.923Keywords:
Women and Job, Ideology and Power, Discurse AnalisysAbstract
Gender identities are naturalized through practices and discourses aimed at maintaining inequalities. The insertion of women in the formal labor market occurred differently according to their social classes, therefore, their conditioning factors and effects are different. The aim of this study was to investigate the effects of meanings about work produced by women in the impoverished/lower classes. Five cisgender women with an individual income of up to two minimum wages were interviewed and the data were analyzed using French Discourse Analysis. The main results highlighted: work as survival or as loving, helpful and versatile. It is understood that the domination of neoliberal capitalist ideology reproduces, through gender normative discursive practices, the maintenance of social inequalities, economic exploitation and political domination.
References
ABRAMO, Lais. Desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro. Ciência e Cultura, vol. 58, n. 4, p. 40-41, 2006. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252006000400020&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 20 out., 2022.
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos de estado: nota sobre os aparelhos ideológicos de estado. Rio de Janeiro: Graal, 1998
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE PESQUISA (ABEP). Critério da Classificação Econômica Brasil. 2021. Disponível em: https://www.abep.org/criterio-brasil. Acesso em: 06 jul., 2023.
BORBA, Rodrigo. A linguagem importa? Sobre performance, performatividade e peregrinações conceituais. Cadernos Pagu, n.43, p.441-74, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0104-8333201400430441. Acesso em: 02 abr., 2021.
BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: JZE, 2001
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012
BRASIL. Lei 14.611 de 03 de julho de 2023. Dispõe sobre igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens. 2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14611.htm. Acesso em: 09 jul., 2023.
BRUNELLI, Anna Flora. Estereótipos e desigualdades sociais: contribuições da Psicologia Social à Análise do Discurso. Estudos Linguísticos, vol. 58, n. 1, p. 25–43, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8646152. Acesso em: 15 jan.,2023.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017
CARNEIRO, Aparecida Suelaine. Mulheres e educação: gênero, raça e identidades. Dissertação (mestrado). Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba, Sorocaba, 2015
CARVALHO, Marília Pinto de. Ensino, uma atividade relacional. Revista Brasileira de Educação, n. 11, p. 17-32, 1999. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24781999000200003&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 08 jul, 2023.
CASTRO, Bruna Naiara de; STAMM, Cristiano. Diferenças salariais de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro: uma análise estatística e econométrica. Anais do XX Encontro Nacional de Estudos Populacionais. 2017. Disponível em http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/article/view/2833. Acesso em: 14 out., 2022.
CEZAR, Frederico Gonçalves. O processo de elaboração da CLT: histórico da consolidação das leis trabalhistas em 1943. Revista Processus de Estudos de Gestão, jurídicos e financeiros, ano, vol. 3, n. 7, p. 13-20, 2008. Disponível em: http://institutoprocessus.com.br/2012/wp-content/uploads/2012/07/3º-artigo-Frederico-Gonçalves.pdf. Acesso em: 11 jun., 2023.
CHAUÍ, Marilene. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 2012
COURTINE, Jean-Jacques. O Conceito de formação discursiva. In: Baronas, Roberto Leiser. (Org.) Análise de Discurso: apontamentos para uma história da noção-conceito de formação discursiva. Letraria: Araraquara, 2020, p.58-88, 2020. Disponível em: https://www.letraria.net/analise-de-discurso-apontamentos/. Acesso em: 02 mar., 2021.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Editora: Elefante, 2004
FEITOSA, Yascara Soares; ALBUQUERQUE, Joyce da Silva. Evolução da mulher no mercado de trabalho. Business Journal, vol. 1, n.1, 2019. Disponível em: http://doi.org/10.6008/CBPC2674-6433.2019.001.0005. Acesso em: 14 jan., 2023.
FERNANDES, Carolina; VINHAS, Luciana Lost. Da maquinaria ao dispositivo teórico-analítico: a problemática dos procedimentos metodológicos da Análise do Discurso. Linguagem em (Dis)curso, vol. 19, n. 1, p. 133-151, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1982-4017-190101-DO0119. Acesso em: 23 nov., 2022.
FUCHS, Jessica Janine Brernhardt; HINING, Ana Paula Silva, TONELI, Maria Juracy Filgueiras. Psicologia e cisnormatividade. Psicologia & Sociedade, n. 33, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1807-0310/2021v33220944. Acesso em: 10 jun., 2023.
GARCIA, Bruna Carolina; MARCONDES, Glaucia dos Santos. As desigualdades da reprodução: homens e mulheres no trabalho doméstico não remunerado. Revista Brasileira de Estudos da População, n. 39, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0204. Acesso em: 10 jun., 2023.
GOMES, Antônio Marcos Tosoli. Análise de discurso francesa e teoria das representações sociais: algumas interfaces teórico-metodológicas. Psicologia e Saber Social, vol. 4, n. 1, p. 3-18, 2015. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/psi-sabersocial/article/view/17558. Acesso em: 12 mar., 2021.
GOMES, Antônio Marcos Tosoli. Do discurso às Formações Ideológica e Imaginária: Análise de discurso segundo Pêcheux e Orlandi. Revista Enfermagem UERJ, vol. 15, n. 4, p. 555-562, 2007. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-482263. Acesso em: 01 fev., 2021.
GUIMARÃES, Augustto de Paula; BARBOSA, Beatriz da Silva Queiroz; GALLEGO Eduardo Manuel Bartalini; MASCIA, Márcia Aparecida Amador. A escola como palco de massacres e atentados armados. 2022. Disponível em: https://www.usf.edu.br/galeria/getImage/768/607340100344074.pdf. Acesso em: 07 jul., 2023.
HIRATA, Helena. O trabalho de cuidado. Sur, vol. 24, n. 13, p. 53-64, 2016. Disponível em: https://sur.conectas.org/wp-content/uploads/2017/02/5-sur-24-por-helena-hirata.pdf. Acesso em: 02 mar., 2023.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2018. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/pt/agencia-home.html. Acesso em: 03 abr., 2021.
MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Mulheres são maioria na docência e gestão da educação básica. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/dia-da-mulher-mulheres-sao-maioria-na-docencia-e-gestao-da-educacao-basica. Acesso em: 09 jul., 2023.
OIT. Organização Internacional do Trabalho. Juventude e informalidade: a formalização da juventude informal. Experiências inovadoras no Brasil. Lima: Escritório Regional da OIT para a América Latina e o Caribe. 2015
ORLANDI, Eni Pulccinelli. Análise do Discurso: Princípios e Procedimentos. Campinas: Pontes Editores, 2020
PÊCHEUX, Michel. Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do obvio. Campinas: Editora da UNICAMP, 2014
PINTO NETO, Moysés. Suzano: a educação na mira dos massacres lumpenradicais. Dialogia, n. 33, p. 178-191, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.5585/Dialogia.n33.13790. Acesso em: 08 jul., 2023.
SAFATLE, Vladimir. A economia é a continuação da psicologia por outros meios: sofrimento psíquico e o neoliberalismo como economia moral. In: SAFATLE, Vladimir; JUNIOR, Nelson da Silva; DUNKER, Christian (orgs). Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p.17-46
SAYÃO, Déborah Thomé. Não basta ser mulher... não basta gostar de crianças...Cuidado/educação como princípio indissociável na Educação Infantil. Educação UFSM, vol. 35, n. 1, p. 69-84, 2010. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-64442010000100006&lng=pt&tlng=. Acesso em: 08 jul., 2023
SCHNEIDERS, Caroline Mallmann. Do retorno ao arquivo à constituição do corpus e dos gestos de interpretação. Conexão Letras, vol. 9, n. 11, 2014. DOI: https://doi.org/10.22456/2594-8962.55144. Acesso em: 30 mar., 2021.
SILVA, Jonathan Chasko da; ARAÚJO, Alcemar Dioner de. A Metodologia de pesquisa em análise de discurso. Grau Zero: revista de Crítica Cultural, vol. 5, n. 1, 2017
SIQUEIRA, Carolina Bastos de; BUSSINGUER, Elda Coelho de Azavedo. As ondas do feminismo e seu impacto no mercado de trabalho da mulher. Revista Thesis Juris, vol. 9, n. 1, p. 145-166, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.5585/rtj.v9i1.14977. Acesso em: 12 nov., 2022.
SOUZA, Sergio Augusto Freire. Da Análise Automática do Discurso ao Discurso do Sujeito do Desejo: Reflexões Psicanalíticas sobre a Teoria do Discurso de Michel Pêcheux. Línguas e Instrumentos Linguísticas, n. 44, p. 312-34, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.20396/lil.v44i0.8657819. Acesso em: 23 mai,. 2023.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1999
VILALBA, Thessie Nantes De Brites. Violência Simbólica, Educação e Psicologia Sócio-Histórica em movimento aos Massacres Escolares. 2020. Dissertação (mestrado em Psicologia). Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados, MS.