ESCOLAS SONHADAS
utopia e otimismo militante na formação de docentes de linguagem
Palavras-chave:
Formação de professores, Utopia como método, Imaginação epistêmica, Ainda-não, Otimismo militanteResumo
O artigo discute a utopia como método na formação de professores/as de linguagens. No quadro teórico, conjugou-se a concepção de utopia desenvolvida por Ernest Bloch (2005) à proposta de Reconstrução Imaginária da Sociedade, de Ruth Levitas (2013). O pressuposto da pesquisa é que o método utópico coloca em movimento a imaginação epistêmica, configurando uma ferramenta crítica para a reflexão holística e para o engajamento na construção de caminhos educacionais democráticos e transformativos que apontem para o que ainda-não-é (Bloch, 2005). Apresentam-se os resultados de uma experiência realizada com estudantes das Licenciaturas em Letras de uma universidade pública brasileira, analisando-se três narrativas utópicas situadas em escolas sonhadas e seus pós-escritos.