A LÓGICA MERCADOLÓGICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

O estágio não obrigatório em discussão

Autores

Palavras-chave:

Estágio não obrigatório, Formação de professores, Lógica mercadológica

Resumo

O presente artigo, derivado de pesquisa mais ampla, aborda o estágio não obrigatório no processo de formação de professores. Sob a perspectiva epistemológica materialista histórica e dialética, tem-se por objetivo discutir como a lógica mercadológica se faz presente na realização de estágio não obrigatório por estudantes de cursos de Licenciatura, fato que contribui para um processo formativo vinculado aos pressupostos capitalistas, especialmente quanto à subserviência dos trabalhadores para a exploração. As análises indicam que, sob a lógica mercadológica, a precarização do trabalho se torna regra e atinge os processos formativos; a realização de estágio não obrigatório é subsumida pela necessidade material dos estudantes; e, por fim, o direito à educação se torna prejudicado

Biografia do Autor

Sandra Cristina Demschinski, Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Licenciada em Pedagogia, Mestre e Doutoranda em Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Docente colaboradora no Departamento de Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - (CAPES).

Simone de Fátima Flach , Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Professora do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Doutora em Educação (UFSCar), Mestre em Educação (UFPR), licenciada em Pedagogia e bacharel em Direito (UEPG). É bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2.

Publicado

2024-10-03

Edição

Seção

Artigos e Ensaios