Resistir e esperançar à luz do legado de Paulo Freire

Em xeque a Resolução CNE/CP 02/2019

Autores

Palavras-chave:

Política de Formação de Professores, Práxis, Professor Progressista, Paulo Freire, Formação de Formadores

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a Resolução CNE/CP 02/2019, no contexto da política de formação de professores, delineada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e o Ministério da Educação (MEC), a qual elucida um conjunto de medidas balizadas no escopo neoliberal gerencialista. A discussão se baseia em estudos e pesquisas do GEODDIP[1], à luz do pensamento de Paulo Freire, principalmente pelos conceitos de práxis e de professor progressista, e por meio de uma análise do documento, ressalta as intenções de responsabilização do professor, de padronização de um currículo em que prevalece a dissociabilidade da teoria e da prática, e de indicação de um modelo aplicacionista de competências. Como conclusão, chama a atenção para a necessidade de problematizar a formação do formador, à guisa de resistência a um modelo neotecnicista de educação.

 

 

[1] Grupo de Estudo e Pesquisa Observatório Desenvolvimento Docente e Inovação Pedagógica (GEODDIP), do Departamento de Educação, da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas do Campus Guarulhos da Unifesp

Biografia do Autor

Magali Aparecida Silvestre, Unifesp - Universidade Federal de São Paulo

Doutora e Mestre em Educação: Psicologia da Educação pela PUC/SP. Professora Associada I do Departamento de Educação da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - EFLCH, Campus Guarulhos, credenciada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp. Coordenadora e pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa Observatório Desenvolvimento Docente e Inovação Pedagógica (GEODDIP).

Amanda Amaro

Doutoranda e Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Paulo – Unifesp. Especialista em Docência no Ensino Superior (IFSP), é licenciada em Letras (Universidade Bandeirante de São Paulo) e Pedagogia (Universidade Nove de Julho).   Supervisora Escolar na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa Observatório Desenvolvimento Docente e Inovação Pedagógica (GEODDIP).

Priscila Bastos Braga dos Santos

Mestre em Educação pela Universidade de Brasília. Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora dos anos iniciais da educação básica. Pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Atuação e Formação do Professor/Pedagogo (GEPFAPe/UnB) e do Grupo de Estudo e Pesquisa Observatório Desenvolvimento Docente e Inovação Pedagógica (GEODDIP/UNIFESP).

Robinson Jacintho de Souza, UNIFESP

Robinson Jacintho de Souza é Doutorando e Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Educador e pesquisador pela Comunidade de Estudos Teológicos e Interdisciplinares (CETI - Continental), San Jose, Costa Rica. Pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa Observatório Desenvolvimento Docente e Inovação Pedagógica (GEODDIP).

Publicado

2022-06-14

Edição

Seção

Dossiê Projetos institucionais de FORMAÇÃO DE PROFESSORES