O estágio obrigatório como espaço formativo

Experiências durante a pandemia

Autores

Palavras-chave:

Estágio supervisionado obrigatório remoto, EJA, Conflitos, Possibilidades

Resumo

Este artigo analisa os conflitos do Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) remoto, realizado com uma turma de Letras-Inglês da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes-2020). Objetivando repensar a epistemologia e metodologia do estágio, consideram-se tais conflitos como possibilidades (TORRES, 2013) cruciais para refletir sobre a formação de licenciandos(as). O ESO apresentou-se como situação-limite (FREIRE, 1980) em que os conflitos se evidenciaram, tornando a análise documental o aporte metodológico apropriado no trato com os dados empíricos oriundos dos relatórios finais dos estagiários e de um Trabalho de Conclusão de Curso, produzido no percurso. Os resultados apontam que o ESO pode abrir caminhos investigativos que integrem a teoria às problemáticas atuais da Educação de Jovens e Adultos e assinalam a necessidade de observar os conflitos e seus sentidos, a fim de rever a prática do ESO na formação docente

Biografia do Autor

Ivan Cardoso Oliose

Professor da Educação Básica – graduado em Letras-Inglês e Mestre em educação pela Universidade Federal do Espírito Santo. Membro do Fórum de EJA/ES e do grupo de pesquisa Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional na Cidade e no Campo.

Karla Ribeiro de Assis Cezarino, Universidade Federal do Espirito Santo (UFES)

Professora da Ufes no Centro de Educação. Doutora em Educação pela Universidade de West Virginia. Coordenadora do Núcleo de Educação de Jovens e Adultos e membro do Fórum EJA-ES e do grupo de pesquisa Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional na Cidade e no Campo.

Publicado

2022-06-14

Edição

Seção

Dossiê Projetos institucionais de FORMAÇÃO DE PROFESSORES