Encontros epistêmicos: reflexões sobre gênero e História Oral a partir de um roteiro de entrevista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4322/gepem.2023.017

Palavras-chave:

História Oral. Gênero. Encontros Epistêmicos. Dialógica. Educação Matemática.

Resumo

Este texto objetiva anunciar a potência de encontros epistêmicos na produção de uma pesquisa realizada a partir dos pressupostos teóricos e metodológicos da História Oral. Problematizamos, refletimos e construímos saberes a partir de um roteiro de entrevista semiestruturado que foi reformulado considerando as reflexões da própria entrevistada. Para ressaltar nossos apontamentos, nos respaldamos no conceito de encontros interepistêmicos a partir da dialógica que possibilitaram realizar problematizações de gênero e machismo estrutural, mesmo não sendo esse um objetivo primário da pesquisa. Os dados discutidos neste texto são provenientes do encontro entre três professoras de matemática (duas entrevistadas e a orientadora) e um professor (pesquisador). Nossa perspectiva é que as discussões sobre a persistência de um sujeito universal de conhecimento, que por norma é um homem, mesmo em pesquisas que se propõem a ampliar quem pode falar, possam contribuir com a realização de mudanças no modo como a ciência tem sido produzida no geral e, especificamente, na Educação Matemática.

Biografia do Autor

Gleisson Oliveira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Mestrando em Educação Matemática na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Licenciado em Matemática pelo Instituto de Matemática (INMA), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS-2022). Especialista em Educação Especial e Inclusiva pelo Instituto Mineiro de Educação Superior (IMES-2023), especialista em Matemática suas tecnologias e o mundo do trabalho Pela Universidade Federal do Piauí (UFPI-2023). Pesquiso em Educação do Campo, história oral e comunidades em história da educação matemática. Participo do grupo História da Educação Matemática Em Pesquisa HEMEP desde 2021. Tenho interesse em discutir/estudar temas que envolvem democracia, gênero, raça, direitos humanos, comunidades específicas, políticas públicas de direito e movimentos sociais, todos relacionados com educação matemática.

Pamela Lima, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Mestranda em Educação Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Especialista em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES),Graduação em Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2021). Menbra do Grupo de Pesquisa Compasso-MS (PPGEDUMAT/UFMS).

Carla Silva, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Doutora em Educação Matemática. Possui graduação em Licenciatura Matemática pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Jacarezinho (2004), mestrado em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2008) e doutorado em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2015). Atualmente é professora adjunta do Instituto de Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, docente do Curso de Mestrado da Pós-graduação em Educação Matemática - PPGEDUMAT. Tem experiência na área de Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: educação matemática, formação de professores, história da educação matemática.

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Publicado

30-12-2023

Como Citar

OLIVEIRA, G.; LIMA, P. .; SILVA, C. . Encontros epistêmicos: reflexões sobre gênero e História Oral a partir de um roteiro de entrevista. Boletim GEPEM, [S. l.], n. 83, p. 177–193, 2023. DOI: 10.4322/gepem.2023.017. Disponível em: https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/839. Acesso em: 13 out. 2024.

Edição

Seção

Gênero e Educação Matemática