Quando as políticas curriculares e a pesquisa educacional mandam: reflexões sobre a colonização do trabalho docente

Autores

  • Sandra Escovedo Selles Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.69906/GEPEM.2176-2988.2015.64

Palavras-chave:

Políticas curriculares, Pesquisa em Educação em Ciências e Matemática, Formação docente, Autonomia docente

Resumo

Este artigo se propõe a examinar o tratamento reservado às práticas docentes pelas políticas curriculares e pela pesquisa educacional, especialmente a da área de Educação em Ciências e Matemática. São apresentadas contribuições de autores que discutem a autonomia docente, como referências para analisar textos de políticas curriculares e de pesquisa que parecem mais despotencializar a docência e seus sujeitos do que reafirmá-los profissionalmente. Por um lado, argumenta-se que políticas curriculares que associam currículo único a um sistema de avaliação de larga escala submetem a ação docente ao controle por meio de gerenciamentos, meritocracia, ranqueamentos, sistemas de bonificação e uso de materiais pedagógicos de caráter genérico e homogêneo. Por outro lado, sugere-se que pesquisas pautadas por normatividade também assumem voz de mando, quando pretendem afirmar o que o professor deve saber, fazer e ser. Por fim, o artigo provoca uma reflexão acerca da agenda de pesquisa educacional de modo a fortalecer a profissão docente.

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Publicado

01-06-2015

Como Citar

ESCOVEDO SELLES, S. Quando as políticas curriculares e a pesquisa educacional mandam: reflexões sobre a colonização do trabalho docente. Boletim GEPEM, [S. l.], n. 67, p. 100–117, 2015. DOI: 10.69906/GEPEM.2176-2988.2015.64. Disponível em: https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/64. Acesso em: 14 out. 2024.

Edição

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Artigos