Como são possíveis o numeramento e a construção do número por crianças com distorção entre a idade e o ano de escolaridade?
DOI:
https://doi.org/10.4322/gepem.2022.017Palavras-chave:
Número, Numeramento, Ensino Fundamental, Atividades lúdicas, Teoria dos Campos ConceituaisResumo
Neste artigo propomos uma reflexão acerca da construção do número e do numeramento nos anos iniciais do Ensino Fundamental por meio de atividades lúdicas e de recursos tecnológicos. Os dados analisados foram coletados durante os anos de 2017 e 2018, quando realizamos atividades lúdicas, envolvendo o uso de tecnologias, num projeto de extensão da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense voltado para estudantes da rede pública de Duque de Caxias. As atividades foram criadas, aplicadas e analisadas à luz das ideias de Piaget e da Teoria dos Campos Conceituais. Concluímos que o uso de recursos tecnológicos favoreceu a aprendizagem do número e a elevação da autoestima das crianças em relação à matemática. Percebemos que a construção do número não é um processo linear, há acertos e erros que são progressivamente superados e podem alicerçar novas aprendizagens. Já o processo de numeramento se dá em estreita relação com a contextualização das atividades.
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