A escrita do professor: contribuições da SBEM-SC
DOI:
https://doi.org/10.4322/gepem.2022.029Palavras-chave:
Formação continuada, Escritas e leituras em educação matemática, Professor que ensina matemática.Resumo
O presente texto visa apresentar considerações e reflexões acerca de uma ação formativa planejada com intuito de corroborar com os processos de escrita do (futuro) professor que ensina matemática. No movimento empreendido, trazemos distintas percepções dos que se aventuraram na ação formativa: participante-cursista, professoras colaboradoras de um módulo e da coordenação. Em meio a histórias, registros do que ocorreu e as memórias, percebemos que os envolvidos na ação, sejam eles os proponentes, os professores ministrantes dos módulos ou os cursistas, tiveram aprendizagens (coletivas). Esse processo formativo alcançou as várias regiões do estado de Santa Catarina e sujeitos de diferentes formações, que destacam a qualidade do desenvolvido e uma intencionalidade capaz de ressoar na prática dos participantes que buscaram nela aprendizagem e aprofundamento da temática. Por fim, destacamos que a formação se constituiu em uma aventura e que ações como esta são potenciais que podem se estabelecer em uma política-pública de formação, pois seu modelo atende às expectativas dos participantes.
Referências
ABREU, M. G. S. Se inscrever é colocar dentro, então, o errado é que está certo. In: FIORENTINI, D.; JIMÉNEZ ESPINOSA, A. Histórias de aulas de matemática: compartilhando saberes profissionais. Campinas: FE/Unicamp, Cempem, 2003, p. 53-56.
BOAVIDA, A. M.; PONTE, J. P. Investigação colaborativa: potencialidades e problemas. In: GTI (Ed.) Reflectir e investigar sobre a prática profissional. Lisboa: APM, 2002, p. 43-55.
CYRINO, M. C. C. T. Identidade Profissional de (futuros) Professores que Ensinam Matemática. Perspectivas da Educação Matemática, v. 10, n. 24, 31 dez. 2017.
FIORENTINI, D. Pesquisar práticas colaborativas ou pesquisar colaborativamente? In: BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. (Org.). Pesquisa qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004, p. 47-76.
LARROSA, J. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. 6. ed. Belo Horizonte, Autêntica, 2019.
LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação. n. 19, jan./abr., 2002.
NÓVOA, A. Formação Permanente do professorado: novas tendências. São Paulo: Cortez, 2009.
SCHELLER, M.; GONÇALVES, A. Do saber fazer ao saber dizer: reflexões a respeito da autoria e coautoria das produções em Feiras de Matemática. In: HOLLER, S. A. O. et al. (Org.) Feiras de matemática: percursos, reflexões e compromisso social. Blumenau: IFC, 2015. p. 50-66.
SKOVSMOSE, O. Desafios da reflexão em educação matemática crítica. Campinas, SP: Papirus, 2008.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Boletim GEPEM
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.