O Ensino e a Aprendizagem de Matemática para Alunos com Deficiência Visual: as contribuições de uma escola especializada

Autores

  • Fábio Garcia Bernardo Instituto Benjamin Constant
  • Claudia Segadas–Vianna Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Paula Marcia Barbosa Instituto Benjamin Constant

DOI:

https://doi.org/10.4322/gepem.2020.004

Palavras-chave:

Deficiência Visual, Instituições Especializadas, Ensino de Matemática

Resumo

Neste trabalho apresentamos um breve histórico do surgimento das primeiras escolas especializadas na educação de pessoas com deficiência visual (DV), as contribuições dessas escolas para a sociedade e os aspectos que permeiam o ensino de matemática para o público que atendem. Realizamos também duas entrevistas com professores do Instituto Benjamin Constant (IBC), que é um centro de referência nacional na educação de pessoas com DV, com a finalidade de investigar e  discutir questões acerca do uso de materiais e recursos, metodologias de ensino e outras questões que envolvem o ensino e a aprendizagem de pessoas com DV. Como resultados, destacamos a importância do Sistema Braille, o uso de materiais e recursos pensados para o aluno com DV, bem como a emergência do desafio de atender alunos com múltiplas deficiências no espaço escolar. 

Referências

ALMEIDA, M. G. S. Instituto Benjamin Constant: 160 anos de inclusão. Benjamin Constant, Rio de Janeiro, ano 20, edição especial, p. 29-47, nov. 2014.

BONI, V.; & QUARESMA, S. J. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFC, v. 2, nº 1, p. 68-80, Ceará, 2005.

CERQUEIRA, J. B., PINHEIRO, R. G., FERREIRA, E. M. B. O Instituto Benjamin Constant e o Sistema Braille. Benjamin Constant, Rio de Janeiro, ano 20, edição especial, p. 29-47, nov. 2014.

INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT. 150 anos do Instituto Benjamin Constant, Fundação Cultural Monitor Mercantil, Rio de Janeiro, 2007.

MORAES, R. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & Educação, Bauru, v. 9, n. 2, p. 191-211, 2003.

PIMENTEL, P. e FIÚZA, T. Ex-alunos e pais de crianças cegas denunciam redução de vagas em escolas dedicada a deficientes visuais de BH. G1-MG e TV Globo, Belo Horizonte, 16 abr 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/ex-alunos-e-pais-de-criancas-cegas-denunciam-reducao-de-vagas-em-escola-dedicada-a-deficientes-visuais-de-bh.ghtml. Acesso em: fev 2020

REZENDE, J. et al. O Uso do Geoplano na Aritmética (texto didático). Rio de Janeiro: UFRJ- /Projeto Fundão, 1993.

VIEIRA, C. Alunos cegos egressos do Instituto Benjamin Constant (IBC) no período 1985 a 1990 e sua inserção comunitária, 346p. Tese (Doutorado em Saúde da Criança e da Mulher). Instituto Fernandes Figueira, Rio de Janeiro, 2006.

Downloads

Publicado

01-01-2020

Como Citar

BERNARDO, F. G. .; SEGADAS–VIANNA, C. .; BARBOSA, P. M. . O Ensino e a Aprendizagem de Matemática para Alunos com Deficiência Visual: as contribuições de uma escola especializada . Boletim GEPEM, [S. l.], n. 76, p. 32–50, 2020. DOI: 10.4322/gepem.2020.004. Disponível em: https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/195. Acesso em: 18 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos