Produção textual na aula de Matemática: por que não? Explorando pré-concepções de estudantes do Ensino Médio sobre Educação Financeira
DOI:
https://doi.org/10.4322/gepem.2019.010Palavras-chave:
Educação Financeira Escolar, Matemática Financeira, Produção Textual, Ensino MédioResumo
Relatamos o desenvolvimento de uma atividade referente à Educação Financeira com estudantes de uma turma do 3º Ano do Ensino Médio, em contexto de introdução ao trabalho com a Matemática Financeira. Nos últimos anos, diferentes autores têm apontado a importância do trabalho com a Educação Financeira Escolar e acreditamos que a Matemática Financeira possa consistir em uma importante ponte para esse trabalho, especialmente no Ensino Médio. Assim, buscou-se explorar pré- concepções dos próprios estudantes frente a tal articulação, isto é, entender o que os mesmos pensam sobre a importância do contato com a Educação Financeira para suas vidas, no contexto atual. Foi possível perceber que esses estudantes já possuem uma boa base para discussões dessa natureza, visto que discutem, em suas produções, ideias importantes associadas à Educação Financeira, como consumismo, o papel da mídia/publicidade e a necessidade da conscientização da população. Tais concepções dos estudantes foram levantadas a partir da solicitação de uma produção textual, o que provocou reações que nos levam, ainda, a levantar um questionamento importante sobre um ensino de Matemática associado à proposição de discussões e reflexões por diferentes meios, como, por exemplo, a produção de textos dissertativos: por que não?
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