Uma fala no ambiente escolar: legitimando significados algébricos

Autores

  • Antonio José Lopes Centro de Educação Matemática
  • Joaquin Giménez Universidade de Barcelona
  • Yuly Vanegas Universidade de Barcelona

DOI:

https://doi.org/10.69906/GEPEM.2176-2988.2018.149

Palavras-chave:

Produção de Significados, Legitimidade, Modelo dos Campos Semânticos, Ambiente de Inspiração Lakatosiana, Fazer Matemático

Resumo

Neste artigo, o propósito é re-visar (=olhar de novo) a fala de alunos de 13 anos enquanto resolviam situações relacionais que levam ao pensamento algébrico. Para isso utilizamos o Modelo dos Campos Semânticos (MCS) para identificar elementos do conhecimento matemático que prevalecem nos alunos, quando deixamos que eles falem com liberdade, inquirindo, fazendo conjecturas e argumentando. O MCS permite que se reflita sobre a importância da escuta e como se legitima a fala e a produção de alunos no processo de fazer matemática em sala de aula quando enfrentam tarefas ricas e significativas. As experiências aqui relatadas fazem parte de um projeto de pesquisa sobre o que foi chamado de um ambiente de aula de inspiração lakatosiana (LOPES, 2016). Em particular, nos interessamos pela qualidade da produção cientifica/matemática das falas dos alunos nesse ambiente.

Referências

ANGELO, C. L. (2012). Alunos falam sobre as aulas de matemática que têm e as que gostariam de ter. V seminário internacional de pesquisa em educação matemática. 28 a 31 de outubro de 2012, Petrópolis, Rio de janeiro, Brasil.

ANGELO, C. L.; LINS, R C. A história de Peter Pan e as lembranças de alunos sobre a aula de matemática. In. ANGELO, C. L. et al. (Orgs). Modelo dos Campos Semânticos e Educação Matemática: 20 anos de história. São Paulo: Midiograf, 2012. p. 217-232.

BALACHEFF, N. (1987). Processus de preuve et situations de validation. Educational Studies in Mathematics 18, 147-176.

BORASI, R. (1991). Learning Mathematics Through Inquiry. Heineman. University of Rochester.

FREUDENTHAL, H. Mathematics as an educational task. Dordrecht: Reidel Publish. Co. 1973.

GOMEZ-CHACON, I. M. 2000. Matemática emocional. Los afectos en el aprendizaje matemático. Narcea, Madrid

LAKATOS, I. A lógica do descobrimento matemático: provas e refutações. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

LINS, R. (2008). A diferença como oportunidade para aprender. In: Peres, E. et al. (orgs.). Processos de ensinar e aprender: sujeitos, currículos e cultura: livro 3. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008, p. 530-550

LINS, R. (2012) Modelo dos Campos Semânticos e Educação Matemática: 20 anos de história. (Org.) Claudia Laus Angelo [et al.]. São Paulo: Midiograf

LINS, R. & GIMÉNEZ, J. (1997). Perspectivas em aritmética e álgebra para o século XXI. São Paulo. Papirus.

LOPES, A. J. (1998). Gestión de interacciones y producción de conocimiento matemático en un día a día lakatosiano, UNO Revista de Didáctica de las Matemáticas. 16, 14-26

LOPES, A. J. (2016) Análisis y características del potencial cognitivo de producciones escolares matemáticas con alumnos de 11-14 años. Tesis inédita. Universitat Autònoma de Barcelona.

SOURY-LAVERGNE, S. (1998). Etayage et explication dans le preceptorat distant, le cas de telecabri. Thése de doctorat. Université Joseph-Fourier – Grenoble

Downloads

Publicado

01-01-2018

Como Citar

LOPES, A. J. .; GIMÉNEZ, J. .; VANEGAS, Y. . Uma fala no ambiente escolar: legitimando significados algébricos. Boletim GEPEM, [S. l.], n. 72, p. 100–111, 2018. DOI: 10.69906/GEPEM.2176-2988.2018.149. Disponível em: https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/149. Acesso em: 23 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos