Pensando algebricamente no 6º ano: uma concepção para produção de conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.4322/gepem.2018.006Palavras-chave:
Modelo dos Campos Semânticos, Modelo da Estratégia Argumentativa, Pensamento Algébrico, Sequências, Produção de ConhecimentoResumo
Este artigo traz uma das primeiras incursões no Modelo dos Campos Semânticos, proposto por Romulo Lins, cujo objetivo foi investigar aspectos relacionados às possibilidades de desenvolvimento do pensamento algébrico por alunos de 6o ano da Educação Fundamental (antiga 5a série do 1º grau). Analisamos a produção de significados desses alunos enquanto imersos em tarefas na busca de leis de formação para sequências numéricas e não numéricas, interagindo verbalmente e por escrito. A pesquisa de cunho qualitativo com o viés de Design Research foi realizada em dois ciclos: a busca dos significados produzidos, pelos alunos, para processos de algebrização e produção de significados para leis de formação, e como constroem uma rede de significados na busca do termo geral de uma sequência. A análise se sustenta no Modelo dos Campos Semânticos e também no Modelo da Estratégia Argumentativa. Assim, a partir das crenças e justificações, criamos uma tipologia que classifica os argumentos construídos pelos alunos. Os resultados apontaram para a não linearidade da produção de conhecimentos pelos alunos, sobretudo porque não foi possível estabelecer qualquer hierarquia entre os tipos de argumentos.
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