EM DEFESA DA ESCOLA DO CAMPO

A resistência de educadores/as à contrarreforma do Ensino Médio

Autores

Palavras-chave:

contrarreforma, Ensino Médio, Educação do Campo, Agroecologia

Resumo

Este texto integra a pesquisa em desenvolvimento, vinculada ao PPGE/FE/UnB, e realizada na Escola de Ensino Médio do Campo Florestan Fernandes (EEMFF), no Assentamento Santana-Monsenhor Tabosa/CE. Objetivou-se compreender os limites que a contrarreforma do Ensino Médio impõe ao projeto de Escola do Campo. Foram realizadas rodas de conversas virtuais com educadores/as da EEMFF, que estão atuando diretamente nas atividades do novo Ensino Médio, análise documental do Projeto Político Pedagógico da EEMFF. Recorreu-se, ainda, aos autores/as que analisam os documentos normativos do novo Ensino Médio e aqueles que tratam das especificidades da Escola pesquisada. O trabalho coletivo e a promoção da Auto-organização são alternativas de resistência, que possibilitam reverter os prejuízos que a contrarreforma submete o projeto de Educação do Campo e de Agroecologia, assumidos historicamente pela EEMFF.

Biografia do Autor

Mônica Castagna Molina , Universidade de Brasília - UnB

Pós-Doutora em Educação pela UNICAMP. Professora Associada da Universidade de Brasília (UnB), do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural. Diretora do Centro Transdisciplinar de Educação do Campo e Desenvolvimento Rural, da FUP-UnB.

Cleide Maria de Souza , Universidade de Brasília - UnB / Secretaria de Educação do Distrito Federal - SEDF

Secretaria de Educação de Estado do Distrito Federal - SEEDF. Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural. Doutoranda em Educação no PPGE/UnB.

Publicado

2023-12-18