MARCOS IMPORTANTES NAS POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES:

(des) caminhos na Formação inicial

Autores

Palavras-chave:

Políticas educacionais., Formação inicial de professores , Diretrizes Curriculares Nacionais

Resumo

O artigo objetiva analisar algumas mudanças nas políticas de formação de professores para a Educação Básica, a partir das Resoluções CNE/CP 2/2015 e 2/2019, no que concerne à formação inicial. O estudo, pauta-se pela abordagem qualitativa, revisão bibliográfica e análise documental. Os documentos analisados são as Resoluções aprovadas pelo CNE, que definem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial e continuada para a Educação Básica. Conclui-se que a Resolução 2/2015 representa um marco de lutas construídas coletivamente para a formação de professores e a Resolução 2/2019, é vista como uma tentativa de retirada de conquistas já efetivadas, caracterizando, portanto, caminhos de retrocessos alinhados aos interesses das políticas neoliberais, retomando o foco nas competências e retirando a autonomia das instituições formadoras e dos professores nos cursos de formação de professores para a Educação Básica. 

Biografia do Autor

Luciane Sena da Cunha Souza, Universidade Federal do Tocantins - UFT / Instituto Federal da Bahia – IFBA

Mestranda pela Universidade Federal do Tocantins. É membro do Grupo de Pesquisa em Rede Internacional Investigando Escolas Criativas-RIEC/TO. Graduada em Pedagogia pela UNEB, especialista em Gestão e Coordenação Pedagógica  e Gestão Estratégica de Recursos Humanos. É pedagoga do Instituto Federal da Bahia – IFBA/Campus de Barreiras/BA.

Franklin Vieira de Sá, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Mestrando pela Universidade Federal do Tocantins. É membro do Grupo de Pesquisa em Rede Internacional Investigando Escolas Criativas-RIEC/TO. Graduado em Pedagogia pela UFPI, especialista em Gestão Educacional em Rede (UFPI), Informática na Educação (IFMA), Educação Especial – Educação Inclusiva (UEMA). É Professor da rede municipal de educação de Gurupi-TO.

Maria José de Pinho, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Professora titular da Universidade Federal do Tocantins (UFT), e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Língua e Literatura. Doutora em Educação e Currículo (PUC-SP), tem Pós - Doutorado em Educação pela Universidade do Algarve-Portugal, é graduada em História e Pedagogia, com Mestrado em Educação (UFPE).  É coordenadora da Rede Internacional de Escolas Criativas-RIEC/TO. Bolsista Produtividade do CNPq. 

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Publicado

2023-12-11

Edição

v. 5 n. 11 (2023): Dossiê: “Projetos institucionais de Formação de professores: concepções, experiências, narrativas e resistências” -

Seção

Dossiê Projetos institucionais de FORMAÇÃO DE PROFESSORES