Jóvenes, uberización e informalidad

repercusiones educativas y la educación como ruta de cambio

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29404/rtps-v8i13.801

Palabras clave:

Juventud, Trabajo, Empleo Informal, Uberización del Trabalho, Trabajo y Educación

Resumen

Documentos oficiales e investigaciones científicas dejan en claro que los jóvenes brasileños pobres se involucran en trabajos informales y uberizados por necesidad, no por deseo. Este estudio etnográfico proporcionó encuentros en profundidad con jóvenes repartidores de alimentos en Paraíba/Brasil, durante los años 2019 y 2020, utilizando cuadernos de campo, cuestionario socioeconómico y datos audiovisuales. Se realizaron análisis de datos descriptivos y teóricos, con un marco teórico basado en el materialismo histórico. Se identificaron problemas sociales y laborales, así como repercusiones negativas del trabajo informal/uberizado en la educación de los jóvenes. Se señala que los servicios responsables (vinculados a jóvenes, educación y trabajo) deben desarrollar estrategias intersectoriales para la inserción/permanencia de los jóvenes en la educación y en el mercado laboral, siempre entendiendo las especificidades de los jóvenes, la importancia de la educación e inserción en trabajos dignos, seguros y cercanos a los deseos de los involucrados.

Biografía del autor/a

Marina Batista Chaves Azevedo de Souza, Universidade Federal de Sergipe (UFS), Brasil

Doctorado en Terapia Ocupacional por la Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Se desempeña como profesor del epartamento de Terapia Ocupacional de la Universidade Federal de Sergipe (UFS). Es miembro del Conselho Editorial Nacional da Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional (REVISBRATO); es miembro del Equipo Fundador del Observatorio Brasileño de Terapia Ocupacional, Salud y Trabajo; es miembro del Equipo Fundador de la Red de Terapeutas Ocupacionales Lesbianas; Es investigador voluntario del Laboratorio de Terapia Ocupacional y Salud Mental de la UFSCar y del Observatorio de Trabajo Precario y Reestructuración Productiva.

Isabela Aparecida de Oliveira Lussi, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Brasil

Doctora en Ciencias (Enfermería Psiquiátrica) por la Universidade de São Paulo (USP), con Post-Doctorado del entro de Estudos Sociais (CES) de la Universidade de Coimbra, Portugal. Se desempeña como docente del Departamento de Terapia Ocupacional de la Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); forma parte del cuerpo docente del Programa de Posgrado en Terapia Ocupacional; Es miembro del Núcleo de Estudos Multidisciplinar e Integrado, Formação e Intervenção em Economia Solidária (NuMI-EcoSol/UFSCar). Como terapeuta ocupacional se desempeña en el área de salud mental. Parte de sus experiencias de intervención, docencia e investigación son: salud mental, rehabilitación psicosocial, inclusión social a través del trabajo de personas en desventaja social, economía solidaria, cooperativas sociales, tecnologías sociales, emancipación social y procesos de trabajo. Fue Coordinadora del Centro Integrado Multidisciplinario de Estudios, Formación e Intervención en Economía Solidaria (NuMI-EcoSol) y Jefa del Departamento de Terapia Ocupacional de la UFSCar durante tres mandatos. Actualmente es Subdirectora del Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) de la UFSCar. En 2021 fue finalista del Premio Jabuti por la organización del libro “Compromiso y reflexión transversal en la economía solidaria”, publicado por EDUFScar en 2021. Actualmente es Productividad en Desarrollo Tecnológico y Extensión Innovadora DT-1D Fellow del Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Citas

ABÍLIO, Ludmila Coshek. Uberização: a era do trabalhador just-in-time? Estudos Avançados, São Paulo, v. 34, n. 98, p. 111-126, 2020.

ABÍLIO, Ludmila Costhek. Uberização: A era do nanoempreendedor de si? In: Encontro da ANPOCS, 43ª edição, Caxambu, 2019. Portal Das Ciências Sociais Brasileiras, 2019.

ANGROSINO, Michel. Etnografia e observação participante. 1ª ed. São Paulo: Artmed, 2009.

ANTUNES, Ricardo. A nova morfologia do trabalho no Brasil. Reestruturação e precariedade. Nueva Sociedad, Buenos Aires, v. 9, s/n, s/p., 2012.

BRASIL. Estatuto da Juventude. Brasília: Editora da Secretaria Nacional de Juventude; 2013.

CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes; 1998.

DIAS, Júnior César; ARAÚJO, Guilherme Silva. O trabalho infantil no Brasil: uma leitura a partir da Pnad Contínua. 2018. Disponível em: <https://fnpeti.org.br/media/publicacoes/arquivo/O_Trabalho_Infantil_no_Brasil_-_uma_leitura_a_partir_da_Pnad_Cont%C3%ADnua_2016.pdf> Acesso em: 2 abr., 2020.

ESQUERDA DIÁRIO. Sávio Cavalcante professor da Unicamp professor da Unicamp, reflete sobre vínculo empregatício nos apps. [S. l.: s. n.], 2020. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=IZ4u65ehC6I> Acesso em: 2 abr., 2020.

FLICK, Uwe. Desenho da pesquisa qualitativa. 1ª ed. São Paulo: Artmed, 2009.

GUERREIRO, Maria das Dores; ABRANTES. Pedro. Como tornar-se adulto: processos de transição na modernidade avançada. RBCS, São Paulo, v. 20, n. 58, p. 158-212, 2005.

IBGE. Censo demográfico 2010. Brasília: Editora IBGE, 2011.

IBGE. IBGE Cidades: Paraíba/João Pessoa. Brasília: Editora IBGE, 2017.

INEP. Ministério da Educação – Mapa do Analfabetismo no Brasil. 1ª ed. Brasília: Editora INEP, 2000.

LINHART, Danièle. Modernização e precarização da vida no trabalho. In: ANTUNES, Ricardo. Riqueza e miséria do trabalho no Brasil III. 1ª ed. São Paulo: Boitempo, 2014. pp. 45-54.

MAGNANI, José Guilherme Cantor. De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana. RBCS., São Paulo, v. 17, n. 49, p. 11-29, 2009.

NEVES, Mateus Carvalho Reis; GONÇALVES, Marcos Falcão; LIMA, João Eustáquio. Empregabilidade dos jovens no Nordeste: fatores de influência. Contextus: Revista Contemporânea de Economia e Gestão, Fortaleza, v. 13, n. 2, p. 61-81, 2015a.

NEVES, Mateus Carvalho Reis; GONÇALVES, Marcos Falcão; LIMA, João Eustáquio. Mundos distintos e realidades semelhantes: empregabilidade dos jovens no Nordeste e Sudeste brasileiros. Revista bras. Es. Pop, Salvador, v. 32, n. 2, p. 335-356, 2015b.

OIT – ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. OIT Brasília – Trabalho Infantil. Brasília: Editora OIT, 2016.

OIT – ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Desemprego aumentou de forma abrupta na América Latina e no Caribe. 2016. Disponível em: https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_537928/lang--pt/index.htm Acesso em: 2 abr, 2020.

PAIS, José Machado. A construção sociológica da juventude – alguns contributos. Análise Social, Lisboa, v. 15, n. 105-106, p. 139-165, 1990.

ROTHEN, José Carlos. A universidade de elite ou para todos? Revista HISTEDBR On-line, Campinas, v. 10, n. 37, p. 109-122, 2012.

SILVA, Gilda Olinto do Valle. Capital cultural, classe e gênero em Bourdieu. Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Paraná, v. 1, n. 2, p. 24-36, 1995.

SILVEIRA, Daniel; ALVARENGA, Daniel. Trabalho informal avança para 41,3% da população ocupada e atinge nível recorde, diz IBGE. Portal G1. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/08/30/trabalho-informal-avanca-para-413percent-da-populacao-ocupada-e-atinge-nivel-recorde-diz-ibge.ghtml. Acesso em: 2 abr.,2020.

SOUZA, Marina Batista Chaves Azevedo. Juventudes trabalhadoras, uberização e precarização da vida: contribuições para o campo do trabalho e da Terapia Ocupacional (Doutorado em Terapia Ocupacional) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2020.

VARGAS, Francisco Beckenkamp. TRABALHO, EMPREGO, PRECARIEDADE: dimensões conceituais em debate. Caderno CRH, Salvador, v. 29, n. 77, p. 313-331, 2016.

Publicado

2023-12-26

Cómo citar

Souza, M. B. C. A. de ., & Lussi, I. A. de O. . (2023). Jóvenes, uberización e informalidad: repercusiones educativas y la educación como ruta de cambio. RTPS - Revista Trabalho, Política E Sociedade, 8(13), e–801. https://doi.org/10.29404/rtps-v8i13.801

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.