Los usuários y las huelgas del Metro de São Paulo

diálogos entre la sociología del trabajo y los estudios de la recepción

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29404/rtps-v8i13.771

Palabras clave:

greve, Metrô, direitos, perfil de usuários

Resumen

El artículo trae resultados de una encuesta aplicada con usuarios del servicio de metro de la ciudad de São Paulo en el año 2019. El objeto de la investigación fue la percepción de los usuarios de este servicio sobre las huelgas realizadas por sus trabajadores. Se observó que la población usuaria tendía a aprobar las actividades huelguísticas por un entendimiento que puede sistematizarse en la expresión "derecho a tener derechos"; es decir, los trabajadores del metro tendrían derecho a luchar por mejores condiciones de empleo y remuneración. El apoyo de los usuarios a las huelgas aumentaría si también exigieran mejoras en el servicio prestado. Esta interpretación, sin embargo, cuestiona la forma en que las huelgas, sus motivos y sus consecuencias, son publicitadas por la prensa comercial, fundamentalmente, como algo negativo, que perjudica al público. Cómo se informa a los usuarios y por qué la interpretación de las huelgas por parte de esta prensa no es del todo hegemónica entre ellos son las preguntas y datos concretos que abordaremos en este artículo. Para ello, movilizaremos, para el análisis de un caso típico de la Sociología del Trabajo, aportaciones de la Sociología de la Recepción.

Palabras clave: huelga, Metro, derechos, perfil de los usuarios.

Biografía del autor/a

Camila Duarte, Universidade de São Paulo (USP), Brasil

Maestría en Sociología por la Universidade de São Paulo (USP), donde realiza su doctorado. Es presidente del Sindicato de Trabajadores del Metro de São Paulo.

Paula Regina Pereira Marcelino, Universidade de São Paulo (USP), Brasil

Doctora en Ciencias Sociales por la Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) con posdoctorado en Sociología en la Universidade Federal da Bahia (UFBA), en Ciencias Políticas en la UNICAMP y en el marco de un proyecto CAPES/COFECUB en la Universidad de Lyon II, Francia. Se desempeña como profesor del Departamento de Sociología de la Universidade de São Paulo (USP), donde forma parte del cuerpo docente del Programa de Posgrado en Sociología. Fue profesora visitante en la Universidad de California, Berkeley, Estados Unidos entre 2021 y 2022. Publicó, entre otros textos, los libros: A logística da precarização: terceirização do trabalho na Honda do Brasil, de la editorial Expressão Popular y Trabalhadores terceirizados e luta sindical, por Editora Appris. Es editora de la Revista Crítica Marxista (São Paulo) y líder del Grupo de Investigación Luta: estudio e investigación sobre clases sociales, sindicalismo y género en el Brasil contemporáneo. También es miembro del Grupo de Investigación "Neoliberalismo y relaciones de clases en Brasil". Actualmente es coordinadora del Programa de Posgrado en Sociología de la USP y coordinadora del Centro de Estudios de Derechos de Ciudadanía (CENEDIC/USP).

Citas

ANTUNES, Ricardo e BRAGA, Ruy (orgs). Infoproletários: degradação real do trabalho virtual. São Paulo: Boitempo, 2009, 256 p.

ANTUNES, Ricardo. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018, 474 p.

BABBIE, Earl. Métodos de Pesquisas de Survey. 2ª edição. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003, 519 p.

BACCEGA, Maria Aparecida. Recepção: nova perspectiva nos estudos de comunicação. Comunicação & Educação, São Paulo, v. 12, pp. 07-16, mai/ago 1998.

BEZERRA, Mirthyani; GARCIA, Daniela. Metroviários e professores: veja quais categorias anunciaram adesão à greve. Uol Notícias, 26/04/2017. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/04/26/greve-deve-afetar-transporte-publico-em-ao-menos-6-capitais-veja-quem-ja-aderiu.htm

BOURDIEU, Pierre. Ofício do Sociólogo. 6ª edição, Petrópolis, Vozes, 2007, 328 p.

DATAFOLHA. Reforma da Previdência é rejeitada por 71% dos brasileiros. Folha de São Paulo, 08/05/2017, às 15:25. Disponível em: https://datafolha.folha.uol.com.br/opiniaopublica/2017/05/1880384-reforma-da-previdencia-e-rejeitada-por-71-dos-brasileiros.shtml. Última consulta em 05/04/2021.

DURAND, Jean-Pierre. La cadena invisible. Flujo tenso y servidumbre voluntaria. México, DF: Carta aberta el tempo, 2011, 317 p.

ESCOSTEGUY, Ana Carolina. Cartografias dos estudos culturais. Uma versão latino-americana. Edição on-line. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

ESTADÃO. Governador Geraldo Alckmin condena a greve dos metroviários de SP. O Estado de São Paulo, 18/01/2018. Disponível em: https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,governador-geraldo-alckmin-condena-a-greve-dos-metroviarios-de-sp,70002155529. Última consulta em 18/12/2020.

FIGARO, Roseli e GROHMANN, Rafael. O conceito de classe social em estudos de recepção brasileiros. Revista Interamericana de Comunicação Midiática, v. 13, n. 25, pp. 57-70 2014.

FIGARO, Roseli. A recepção serve para pensar: um “lugar” de embates. Palabra Clave, vol. 20, n. 1, pp. 142-161, mar. 2017.

FIGARO, Roseli. Contribuições de Maria Aparecida Baccega aos Estudos de Recepção. Comunicação Mídia Consumo, São Paulo, v. 17, n. 50, pp. 399-426, set/dez 2020.

FIGARO, Roseli. Estudo de Recepção: o mundo do trabalho como mediação da comunicação. Tese (doutorado) – Escola de Comunicação e Artes – USP, 1999.

FONSECA, Francisco. Conservadorismo patronal da grande imprensa brasileira. Opinião Pública. Campinas, vol.9, nº 2, pp. 73-92, oct. 2003.

G1. Metroviários aprovam paralisação de 24 horas em São Paulo. G1 SP, 17/01/2018, 19h31, Atualizado há 5 anos. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/metroviarios-aprovam-greve-de-24-horas-em-sao-paulo.ghtml. Última consulta em 07/02/21.

GADREY, Jean. Nova Economia, novo mito? Lisboa: Instituto Piaget, 2000, 206 p.

INSTITUTO LOCOMOTIVA. PESQUISA & ESTRATÉGIA. Os usuários e o Metrô de São Paulo:

percepções e demandas. São Paulo: Instituto Locomotiva, 2016.

KELLSTEDT, Paul M.; WHITTEN, Guy D. Probabilidade e inferência estatística. In: KELLSTEDT, Paul M.; WHITTEN, Guy D. Fundamentos da Pesquisa em Ciência Política, 2ª edição. São Paulo: Blucher, 2015, pp. 151-166.

MARTIN-BARBERO, Jesus. Dos meios às mediações. Comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1997, 356 p.

MEDITSCH, Eduardo. Jornalismo e construção social do acontecimento. In: BENETTI, Marcia.; FONSECA, Virginia (Orgs.) Jornalismo e Acontecimento: mapeamentos críticos. Florianópolis: Insular/Capes, 2010, p. 19-42.

PICCININ, Fabiana e SCHUSTER, Patrícia Regina. Os “espetaculares” conflitos capital versus trabalho: a greve e suas implicações nas narrativas televisivas. Verso e Reverso, XXV, n. 59, pp. 92-99, maio/agosto 2011.

R7. Alckmin diz que paralisação tem razão política e avisa que vai exigir punição dos metroviários. R7, 05/06/2014, 08H15 (Atualizado EM 05/06/2014 - 19H59). Disponível em: https://noticias.r7.com/sao-paulo/alckmin-diz-que-paralisacao-tem-razao-politica-e-avisa-que-vai-exigir-punicao-para-metroviarios-05062014, Acesso em 03/12/2023.

SÃO PAULO. METRÔ. Pesquisa origem e destino 2023. São Paulo: 2023. Disponível em: https://www.metro.sp.gov.br/pesquisa-od, acesso em 03/12/2023.

SINDICATO DOS METROVIÁRIOS E METROVIÁRIAS/SP. Carta Aberta à População – 04/06/2014. São Paulo: 2014. Disponível em: https://www.metroviarios.org.br/site/carta-aberta-a-populacao-04-06-2014/ . Acesso em 03/12/2023.

SINDICATO DOS METROVIÁRIOS E METROVIÁRIAS/SP. Publicações do sindicato. São Paulo: 2023. Disponível em: https://www.metroviarios.org.br/site/publicacoes-do-sindicato/, acesso em 03/12/2023.

SOTO, Cesar; MAGALHÃES, Guilherme. Vandalismo motivou demissões de metroviários, diz Alckmin. Folha de São Paulo, 10/06/2014. Disponível em: https://m.folha.uol.com.br/poder/2014/06/1467881-vandalismo-motivou-demissoes-de-metroviarios-diz-alckmin.shtml?mobile , acesso em 03/12/2023.

WHITE, Robert A. Recepção: a abordagem dos estudos culturais. Comunicação & Educação, São Paulo, v. 12, pp. 57-76, mai/ago 1998.

WILLIAMS, Raymond. Palavras-chave: um vocabulário de cultura e sociedade. São Paulo: Boitempo, 2007, 464 p.

WILLIAMS, Raymond. Televisão: tecnologia e forma cultural. São Paulo: Boitempo, 2016, 192 p.

Publicado

2023-12-19

Cómo citar

Lisboa, C. R. D., & Marcelino, P. R. P. (2023). Los usuários y las huelgas del Metro de São Paulo: diálogos entre la sociología del trabajo y los estudios de la recepción. RTPS - Revista Trabalho, Política E Sociedade, 8(13), e–771. https://doi.org/10.29404/rtps-v8i13.771