Por um ensino de história intercultural: refazer caminhos teóricos e práticos para a superação da colonialidade que nos forja
DOI:
https://doi.org/10.29327/222332.6.10-7Palavras-chave:
Ensino de História, Interculturalidade, Colonialidade do SaberResumo
O artigo apresenta reflexões em torno do eixo temático relacionado ao ensino de História para compreender em que medida teorias da história e a prática docente em história trazem marcas de uma colonialidade do saber, cujo modus operandi reforça a operacionalidade da tradição eurocêntrica historicamente presente na formação dos quadros institucionais de produção do conhecimento acadêmico e mesmo escolar em nosso país. O texto estabelece um diálogo a partir das contribuições do pensamento decolonial para o entendimento da interculturalidade. As reflexões propostas apontam para a necessidade de um refazimento das escolhas epistêmicas que nos forjam, já que o modelo eurocêntrico, branco, patriarcal e colonial ainda opera no sentido de apagar a riqueza dinâmica que cenários interculturais são capazes de nos oferecer toda vez que o reconhecimento e valorização das diferenças são retomadas sob um ponto de vista afirmativo.
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