Estudantes negras da licenciatura e o ensino remoto emergencial
DOI:
https://doi.org/10.29327/222332.6.10-2Resumo
Este texto, objetiva problematizar a experiência de licenciandas negras, com o ensino remoto em um
curso de licenciatura na Região Norte do Brasil. A partir dessa premissa, serão apresentadas as
percepções das estudantes do curso de Licenciatura em questão acerca da formação ofertada neste
contexto. Os dados foram levantados por meio da aplicação de questionários online, às estudantes do
curso, em janeiro/2021, com dimensões que contemplam dados pessoais; ensino remoto emergencial;
disciplinas cursadas; autoavaliação; facilidades e dificuldades. Foram utilizadas as noções conceituais
sobre representação social estabelecidas por Roger Chartier (1991), que enfoca as representações
como classificações responsáveis pela organização e apreensão do mundo social (CHARTIER, 1991).
Esses foram sistematizados e categorizados em conformidade com Laurence Bardin (2016), a partir
da análise de conteúdo. As respostas obtidas por meio dos instrumentos aplicados, passaram por um
processo de sistematização e categorização para produção e análise dos dados, dos quais emergiram
as categorias: a) técnico-pedagógica; b) conteúdo acadêmico; c). desempenho individual. Os
resultados apontam para a urgência em insistir e reiterar uma educação baseada no respeito à
diferença, à pluralidade das diversas identidades, não simplesmente para assumir uma demanda legal,
mas para concretizar um compromisso cívico, principalmente neste contexto de perda das conquistas
históricas e desprezo pela vida humana pelo qual passamos no atual momento político-educacional
neste país.
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