A CONSTRUÇÃO DO ESTIGMA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL ASSOCIADA À ESCRAVIDÃO NO BRASIL – UM OLHAR ENTRE A COLÔNIA E O IMPÉRIO
Palavras-chave:
Profissional, Escravizados, Império, ColôniaResumo
Desde a antiguidade, quem detém os meios de produção ocupa os níveis mais altos dahierarquia social. A estes, como bênção divina, era concedido o direito à educação e ao ócio, a viver do trabalho realizado pelos níveis mais inferiores da pirâmide social que, dependendo do momento histórico, eram ocupados por escravizados, servis ou operariados. No Brasil, a história da formação profissional foi marcada por um estigma, uma marca social que associou por séculos a formação para o exercício de trabalhos manuais aos escravizados, à pobreza e ao assistencialismo. Uma herança da colonização portuguesa e de estruturas de formação associada aos interesses de grupos sociais que, em muitas ocasiões, utilizaram o preconceito e o estigma social para legitimar interesses econômicos. O presente artigo, produto de uma pesquisa bibliográfica, busca traçar a origem desse estigma sobre a formação para o trabalho manual e a forma como foi introduzido, e consolidado, na nossa sociedade.
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