Um diálogo com Beatriz do Nascimento e bell hooks sobre o amor entre mulheres negras:
Práticas pedagógicas na extensão universitária do Coletivo Lélia Gonzalez, Presente!, ciclo formativo (2025), Unilab-Redenção-Ceará
DOI:
https://doi.org/10.29327/2643142.9.13-17Palavras-chave:
Feminismo Negro, educação, escrevivência, amor, leis afirmativasResumo
Este artigo relata a experiência do Projeto de Extensão e Pesquisa “Rede de Estudos e Formação Lélia Gonzalez, Presente!”, vinculado à Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab-CE), coordenado pela Profa. Dra. Jacqueline Costa. A iniciativa promove formação interdisciplinar, intelectual e política sobre o pensamento feminista negro e o empoderamento de mulheres negras. A ação descrita integra o Coletivo Lélia Gonzalez, com foco em formação em feminismo negro. Apresentamos reflexões a partir das obras de duas intelectuais negras: Beatriz Nascimento, com o texto “A mulher negra e o amor” e suas abordagens de um amor decolonial e afrocentrado; e bell hooks, com “Vivendo de amor”. A experiência consistiu na construção de uma aula-vivência realizada em 2025 com cerca de 40 mulheres, majoritariamente negras, de diferentes regiões do Brasil. A metodologia adotada teve como base a escuta, a observação e o registro crítico (Paulo Freire, 1996), e a escrevivência (Conceição Evaristo, 2020), que valoriza experiências individuais como expressão coletiva. A vivência possibilitou um espaço seguro de partilha e reflexão sobre como o amor nos é ensinado, vivido e negado. Concluímos destacando a relevância da continuidade dos estudos e da efetivação das Leis 10.639/03 e 11.645/08 no meio acadêmico como formas de reparação e valorização do saber negro.
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