O Diagnóstico participativo no turismo de base comunitária
relato de experiência em duas comunidades tradicionais paraenses
Palavras-chave:
Diagnóstico Participativo, Turismo de Base Comunitária, Indígenas, Quilombolas, Comunidades TradicionaisResumo
O turismo em comunidades tradicionais vem se fortalecendo nos últimos anos no cenário mundial e brasileiro devido à expansão de práticas como o turismo de base comunitária, o afroturismo, o turismo étnico, entre outras. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é destacar a importância de um processo participativo por meio do protagonismo comunitário em iniciativas turísticas voltadas para o TBC, tendo como objeto de pesquisa duas comunidades tradicionais diferentes, uma indígena e outra quilombola - o Território Quilombola Laranjituba e África e a Comunidade Indígena Borari, ambos participantes do Projeto Experiências do Brasil Original (2023-2024), promovido pelo Ministério do Turismo, a Universidade Federal Fluminense (UFF) e demais parceiros. Para atingir o objetivo, estruturou-se uma pesquisa de natureza qualitativa, configurada como uma pesquisa-ação, dividida em três fases diagnósticas: pré-campo, campo e pós-campo por meio de técnicas como levantamento bibliográfico e documental, caminhadas transversais, entrevistas e oficinas. Os resultados apontam as principais análises realizadas pelas comunidades sobre seus territórios, a natureza como recurso turístico de alta relevância e as limitações percebidas pela comunidade para o desenvolvimento do TBC em seus respectivos contextos. Além de ratificar a importância das metodologias participativas para o desenvolvimento do turismo em comunidades tradicionais.
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