https://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/issue/feedREPECULT - Revista Ensaios e Pesquisas em Educação e Cultura - Qualis B1 - (open access).2025-10-27T00:00:00+00:00Ahyas Sissahyas@ufrrj.brOpen Journal Systems<p><strong>Repecult - Revista Ensaios e Pesquisas em Educação e Cultura</strong></p> <p><strong>ISSN:</strong> <strong><span id="m_8961217665885980934DWT526">2526-2742.</span></strong></p> <p><strong>DOI 10.29327/2643142.9.13</strong></p> <p><strong>Qualis: B1</strong></p> <p>Publicado ininterruptamente desde o ano de 2016, a <strong> Repecult</strong> - Revista Ensaios e Pesquisas em Educação e Cultura - Qualis B1 - (open access) é um periódico eletrônico editado pelo Gpesurer, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc/UFRRJ) dirigido ao público acadêmico e em geral, publicando artigos, dossiês temáticos, ensaios, resenhas e pesquisas em educação. </p> <p>A Repecult está indexada em bases de dados nacionais e internacionais. </p> <p>https://creativecommons.org/</p> <p> </p> <p><a href="https://creativecommons.org/">https://creativecommons.org/</a></p> <p><strong> Indexação / Bases de Dados</strong><strong> </strong></p> <p><a href="https://www.latindex.org/">https://www.latindex.org</a> <a href="https://diadorim.ibict.br/">https://diadorim.ibict.br/</a> <a href="https://www.sumarios.org/">https://www.sumarios.org/</a> <a href="http://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/management/settings/scholar.google.com">scholar.google.com</a> </p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>About Us</strong></p> <p>Published continuously since 2016, Repecult - Revista Ensaios e Pesquisas em Educação e Cultura - ISSN 2526-2742 - Qualis B1, is an electronic journal edited by Gpesurer, linked to the Graduate Program in Education, Contemporary Contexts and Popular Demands (PPGEduc ) and published by Edur (Publisher of the Federal Rural University of Rio de Janeiro) at first through the Costa Lima Portal at UFRRJ and now at this address, it is a journal aimed at the academic and general public, publishing articles, thematic dossiers, essays , reviews and research in education, contributing to the dissemination of knowledge produced in this thematic area. The content published by this journal is open access, seeking to democratize access to knowledge, respecting copyright. The volumes of Repecult from 01 to 09 (2016.2/2021.1) are published at http://costalima.ufrrj.br/index.php/REPECULT/issue/archive, which becomes a repository for issues already published by this journal. Repecult is indexed in national and international databases.</p> <p>https://creativecommons.org/<strong> </strong></p> <p><strong>Indexing / Databases</strong></p> <p><a href="https://www.latindex.org/">https://www.latindex.org</a> <a href="https://diadorim.ibict.br/">https://diadorim.ibict.br/</a> <a href="https://www.sumarios.org/">https://www.sumarios.org/</a> <a href="http://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/management/settings/scholar.google.com">scholar.google.com</a> </p> <p> </p> <p> </p>https://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/article/view/1517RACISMO RELIGIOSO NA ESCOLA2025-10-23T18:22:39+00:00Lizie Pachecocleyde.amorim@ufes.brGleicianne Gonçalves De Oliveiragleicianne.oliveira@outlook.comCleyde Rodrigues Amorimcleyde.amorim@ufes.br<p><span class="fontstyle0">Este artigo analisa as manifestações do racismo religioso no ambiente escolar, abordando sua relação com o epistemicídio e a colonialidade do saber. O estudo focaliza um caso emblemático de censura curricular, no qual uma professora de Ensino Religioso foi orientada a substituir conteúdos sobre religiões afro-brasileiras por temas genéricos. Com base em referenciais decoloniais e da<br />pedagogia crítica, o trabalho objetiva demonstrar como essa prática reforça estruturas de opressão e apagamento de saberes ancestrais. Metodologicamente, articula análise crítica do discurso (Kilomba, 2019) para examinar o relato docente registrado em diário de campo. Os resultados evidenciam: 1) a naturalização da violência epistêmica nas escolas; 2) a falácia da "neutralidade"<br />curricular; e 3) a urgência de pedagogias insurgentes, como as propostas por hooks (2013) e Rufino (2019), que transformem a educação em prática de liberdade. Conclui-se que o combate ao racismo religioso exige promover uma reconstrução epistemológica centrada nos saberes afrodiaspóricos.</span></p>2025-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Lizie Pacheco, Gleicianne Gonçalves De Oliveira, Cleyde Rodrigues Amorimhttps://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/article/view/1518DESFAZENDO SILÊNCIOS2025-10-23T18:28:48+00:00Camila Ferreira da Silvacamila.fsilva@upe.br<p><span class="fontstyle0">Este ensaio propõe uma reflexão sobre caminhos para a construção de uma<br>educação antirracista, antissexista e comprometida com o enfrentamento à<br>intolerância religiosa, a partir das marcas deixadas pela Memória Hegemônica e<br>pela Memória Vivida, sobretudo em suas expressões ligadas ao Feminino e ao<br>Sagrado. O objetivo é compreender como essas memórias atuam – ou são<br>silenciadas – no cotidiano escolar, especialmente sobre o racismo patriarcal e a<br>intolerância às religiões de matriz africana. Para isso, a discussão se situa à luz<br>da Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura africana,<br>afro-brasileira e indígena no sistema educacional brasileiro. Ancorado nas<br>abordagens teóricas do Pensamento Decolonial e do Feminismo Negro, o ensaio<br>adota uma perspectiva político-epistemológica que denuncia os mecanismos de<br>silenciamento, subalternização e apagamento histórico vividos pelo Feminino e<br>pelo Sagrado, atravessados por lógicas racistas, patriarcais e<br>euro-hétero-normativas, herdadas da modernidade/colonialidade, por meio de<br>estudo bibliográfico cujos achados revelam dois aspectos centrais: a) o<br>silenciamento do protagonismo de mulheres negras no contexto educacional; e<br>b) a subalternização das religiões de matriz africana, que, apesar das tentativas<br>de apagamento, seguem guardiãs da memória cultural africana, nas quais o<br>feminino é potência criadora da vida. Defende-se que qualquer projeto<br>educacional antirracista, antissexista e contra a intolerância religiosa precisa<br>romper com a amnésia de origem – o apagamento sistemático das memórias<br>dissidentes da lógica hegemônica. Recuperar essas experiências é compromisso<br>ético com justiça histórica e pluralidade epistêmica.</span> </p>2025-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Camila Ferreira da Silvahttps://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/article/view/1519GEOGRAFIAS DO RACISMO AMBIENTAL2025-10-23T18:36:46+00:00Cláudio Pereira do Nascimentophdclaudionascimento@gmail.comLautemyr Xavier Cavalcanti Canellautemyr@hotmail.comMaria Clara Alexandre de Araújoclara.alexandre@ufpe.br<p><span class="fontstyle0">Este estudo analisa a materialização do racismo ambiental nas políticas públicas<br>ambientais e de desenvolvimento urbano implementadas no bairro de São<br>Benedito, em Olinda-PE, com ênfase no Terreiro Santa Bárbara, da Nação Xambá<br>– Ilê Axé Oyá Meguê. A pesquisa investiga os impactos do racismo ambiental nas<br>dimensões socioambientais e suas interferências nas práticas religiosas e nas<br>representações culturais da comunidade. Como referencial teórico, foram<br>utilizados os conceitos de Malcom Ferdinand sobre racismo ambiental e a<br>perspectiva de Antônio Bispo dos Santos sobre a centralidade da natureza para<br>as comunidades quilombolas. A metodologia adotada foi qualitativa, com caráter<br>exploratório e explicativo, fundamentada em pesquisa bibliográfica e na<br>realização de entrevistas com doze membros da comunidade, entre jovens,<br>anciãos e o babalorixá do Terreiro. Os resultados apontam que a ausência de<br>políticas públicas adequadas tem provocado transformações significativas no<br>modo de vida coletivo, interferido nas atividades religiosas e culturais, e<br>intensificado a degradação ambiental do entorno, especialmente do rio Beberibe.<br>A negligência histórica por parte das autoridades públicas, tanto estaduais<br>quanto municipais, evidencia a presença estrutural do racismo ambiental,<br>comprometendo a dignidade territorial, a preservação do patrimônio simbólico e<br>a continuidade das práticas tradicionais da Nação Xambá.</span> </p>2025-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cláudio Pereira do Nascimento, Lautemyr Xavier Cavalcanti Canel, Maria Clara Alexandre de Araújohttps://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/article/view/1520O GRIOT DE IYA N’LA2025-10-23T18:41:08+00:00Jéssica Francisca Mota dos Santosjessicam.posgraduacao@gmail.comDaiana Castro Barbosaprofessoraalessandra@academico.ufs.br<p><span class="fontstyle0">Este artigo tem como foco investigar o papel da literatura negro-sergipana como instrumento de resgate da ancestralidade africana, espiritualidade e o papel da mulher negra, a partir da escrita literária de Severo D’acelino em </span><span class="fontstyle2">Cânticos de Contar Contos </span><span class="fontstyle0">(2019) e </span><span class="fontstyle2">Panáfrica África Iya N’la </span><span class="fontstyle0">(2002). Este estudo tem como objetivo apresentar a literatura negro-sergipana como método para descolonizar as narrativas únicas que foram impostas e ocupam o centro do cânone literário. Como aporte teórico, destacam-se as contribuições de Cida Bento (2022)</span><span class="fontstyle2">, </span><span class="fontstyle0">Renato Noguera (2018), Sueli Carneiro (2023) entre outros. Neste diálogo, os resultados parciais são problematizar o papel da ancestralidade a partir das lentes das espiritualidades tradicionais africanas e como estas memórias e práticas foram e são ressignificadas na diáspora negra no estado de Sergipe, assim como explorar as conexões entre o matriarcado, a ancestralidade e as religiosidades africanas nos contos (2019): </span><span class="fontstyle2">Jacinta Clotilde a guerreira de Ewá</span><span class="fontstyle0">, </span><span class="fontstyle2">Quintino de Lacerda: o arauto da serra </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">O castigo de Oiya </span><span class="fontstyle0">e nos poemas (2002) - </span><span class="fontstyle2">Suplício racial </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">Sinal de alerta</span><span class="fontstyle0">. Conclui-se que a escrita dacelina é o "território de reexistência", onde a literatura opera como ferramenta de resgate e reconexão com os rastros resíduos da diáspora negra.</span></p>2025-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Jéssica Francisca Mota dos Santos, Daiana Castro Barbosahttps://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/article/view/1521EXÚ, VOZ E ENCRUZILHADA2025-10-23T19:07:47+00:00Vagner Felix da Silvaaxevagnersilva@gmail.comIndira Inda Indaindirainda@ufrrj.brBruno Cardoso de Menezes Bahiabrunobahia@ufrrj.br<p><span class="fontstyle0">Este trabalho propõe refletir sobre a oralidade como prática pedagógica. Inspirado nas epistemologias contracoloniais e nas práticas de cuidado e transmissão de saberes que atravessam as Comunidades Tradicionais de Terreiro, o estudo se ancora na figura de Exú, orixá da comunicação, das encruzilhadas e do movimento. A oralidade, nesse contexto, não é apenas método, mas princípio fundante de uma pedagogia que afirma a vida, a ancestralidade e a memória coletiva. Nossa escrita está situada no campo das epistemologias do Sul, especialmente a partir do pensamento de autores como, Muniz Sodré, Sueli Carneiro, Hampâté Bâ e Antônio Bispo, em diálogo com a tradição oral afro-brasileira que constitui os terreiros como espaços de formação integral. A oralidade aqui é compreendida como um campo de disputa simbólica e política frente à hegemonia da escrita e da racionalidade ocidental. Trata-se de reconhecer que a fala, o gesto, o silêncio e o corpo são também arquivos e mecanismos de conhecimento, e que o ensino que se dá na gira, na cozinha, no toque do tambor e nos cantos carrega pedagogias milenares, enraizadas na diáspora e na resistência. Este trabalho, portanto, propõe deslocar o olhar sobre a educação ao reconhecer a potência educativa das comunidades de terreiro, suas cosmologias e seus modos de </span><span class="fontstyle2">ensinaraprender</span><span class="fontstyle0">. Reivindicando o lugar das epistemologias negras e de matrizes africanas no debate acadêmico e educacional, reafirmando que Exu não é apenas o mensageiro, mas também o caminho.</span></p>2025-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Vagner Felix da Silva, Indira Inda Inda, Bruno Cardoso de Menezes Bahiahttps://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/article/view/1522TECENDO A ESCRITA ORALIZADA NA ANCESTRALIDADE DAS COMUNIDADES TERREIRO: UBUNTU COMO POSSIBILIDADES CONTRACOLONIAIS2025-10-23T19:14:15+00:00Wagner dos Santos Chagas4wagner.chagas@educaesteio.com.brClaudete dos Santos da Silvaclaudete.202213391@unilasalle.edu.br<p><span class="fontstyle0">O presente artigo tem como tema os saberes das comunidades tradicionais de terreiro e quilombola como possibilidades contracoloniais. O objetivo é reconhecer como os saberes dos terreiros e das comunidades quilombolas podem possibilitar outras formas de ser escola e universidade. A encruzilhada metodológica é a qualitativa numa perspectiva afrocentrada ou afropespectivista. Foram utilizados autores como Nêgo Bispo, Mogobe Ramose, Renato Noguera, Luis Rufino, Luiz Antônio Simas dentre outros para falar sobre Ubuntu, encruzilhada, saberes de terreiro e as palavras germinantes ancestralidade, biointeração, circularidade, confluência e compartilhamento. O artigo apresentava em que a escola e a universidade podem se tornar espaços pluriversais e multirracionais na medida que os saberes de terreiro e das comunidades quilombolas possibilitam os movimentos contracoloniais.</span></p>2025-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Wagner dos Santos Chagas4, Claudete dos Santos da Silvahttps://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/article/view/1523POR UMA METODOLOGIA ENCANTADA2025-10-23T19:19:20+00:00Pedro V. C. Santospedrovcsk33@gmail.com<p><span class="fontstyle0">Este artigo propõe uma metodologia de pesquisa encantada, fundamentada em<br>conceitos como cruzos, encontros, encruzilhadas, corpos-trajetória, sentipensar,<br>conversa sob o dendezeiro e educar transgressor de humanidade, inspirados na<br>epistemologia das macumbas e no pensamento decolonial. A partir do diálogo<br>com autores como Luiz Rufino, Luiz Antônio Simas e Paulo Freire, exploramos<br>como essas noções subvertem a lógica colonial da produção de conhecimento,<br>privilegiando a oralidade, o cotidiano e a ancestralidade como bases para uma<br>pesquisa transformadora.</span> </p>2025-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Ahyas Siss; Pedro V. C. Santoshttps://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/article/view/1524SABEDORIAS INSURGENTES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES2025-10-23T19:24:30+00:00Gilberto Ferreira da Silvagilberto.silva@unilasalle.edu.brMarcelo Luis H. Silveiramarcelo.201120050@unilasalle.edu.br<p><span class="fontstyle0">A colonialidade do saber e do poder segue operando no tecido da sociedade<br>brasileira, sustentando lógicas de exclusão, silenciamento e negação dos<br>saberes produzidos por sujeitos e coletividades historicamente marginalizados.<br>Este artigo parte do reconhecimento dos terreiros de religião de matriz africana<br>como territórios que carregam práticas educativas/pedagógicas e formativas<br>insurgentes, onde práticas éticas, culturais e epistemológicas afrodiaspóricas<br>são atualizadas como formas vivas de resistência e criação. No diálogo fértil<br>através de entrevistas com um Babalorixá do Ilê de Odé, na região<br>metropolitana de Porto Alegre, buscamos aproximações ao campo da educação,<br>enfatizando interfaces nos processo formativos de educadores da educação<br>básica. Lançamos mão da reflexão estimulada pela perspectiva descolonial para<br>amparar e orientar a construção analítica. A análise proposta considera a<br>urgência de práticas pedagógicas fundadas no reconhecimento da cultura negra<br>como eixo formador, e não como adereço curricular, ou ainda, como mera<br>expressão do exótico. Ao tensionar a racionalidade eurocêntrica que ainda<br>atravessa a formação docente, o trabalho propõe a valorização de<br>epistemologias pautadas em sabedorias ancestrais como fundamento para o<br>reencantamento da formação docente. Com este estudo, buscamos contribuir<br>para a construção de perspectivas formativas mais enraizadas, plurais e<br>comprometidas com a justiça racial e epistêmica, em consonância com o que<br>preconiza a Lei 10.639/03.</span> </p>2025-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Gilberto Ferreira da Silva, Marcelo Luis H. Silveirahttps://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/article/view/1525PEDAGOGIAS DE TERREIRO E EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS2025-10-23T19:29:24+00:00Beatriz Borges Graça Silva Mury Bonfimbeatrizgraca3@gmail.comMargarete Sacht Góesmargarete.goes@ufes.br<p><span class="fontstyle0">Este artigo objetiva, por meio de uma pesquisa bibliográfica, discutir as possibilidades pedagógicas presentes nos saberes das religiões de matriz africana, particularmente as chamadas pedagogias de terreiro (Macedo; Maia; Santos, 2019), no contexto da Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER). Fundamenta-se em autoras como Nilma Lino Gomes (2002), para tratar as relações étnico-raciais, em autores como Luiz Rufino (2019; 2023), para refletir sobre religiosidade e sua relação com a educação e na legislação como base legal orientadora. O estudo pretende ainda, analisar fundamentos das pedagogias de terreiro como fontes legítimas de conhecimento, identificar os impactos do racismo religioso no cotidiano escolar e como ele tem dificultado o reconhecimento dessas práticas e, por fim, discutir caminhos possíveis para incorporar esses saberes: oralidade, corporeidade, ancestralidade e espiritualidade. Os resultados apontam que a valorização desses saberes pode contribuir para a construção de uma escola comprometida com a diversidade e com o combate ao epistemicídio. Conclui que a apresentação das pedagogias de terreiro na formação docente é uma estratégia potente para transformar as práticas escolares e promover uma educação enraizada na justiça social.</span></p>2025-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Beatriz Borges Graça Silva Mury Bonfim, Margarete Sacht Góeshttps://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/article/view/1526DANÇAR PARA PERTENCER2025-10-23T19:34:34+00:00Paola Verdunpaola.202210698@unilasalle.edu.brLúcia Regina Lucas da Rosalucia.rosa@unilasalle.edu.br<p><span class="fontstyle0">A dança afro-brasileira é uma expressão artística e cultural muito importante<br>para os grupos que recebem os conhecimentos desta arte por transmissão oral e<br>corporal por parte de seus ancestrais, e que são muitas vezes estigmatizados<br>dentro de contextos educativos: a comunidade negra. Assim, a construção de<br>uma educação com vistas a uma sociedade mais igualitária faz-se urgente. Este<br>trabalho objetiva discutir sobre a dança afro-brasileira e suas implicações étnicas<br>e identitárias para pensarmos uma educação contemporânea afrocentrada.<br>Metodologicamente, optou-se por abordagem qualitativa centrando-se na seleção<br>de 7 artefatos culturais (SILVA; MORAES, 2019) escolares em vídeo do </span><span class="fontstyle2">Youtube<br></span><span class="fontstyle0">sobre a dança afro. A partir da construção de um quadro descritivo, escolheu-se<br>articular os autores Appiah (1990), Pontignat e Streiff-Fenart (1997) e Hall<br>(2014) em suas discussões sobre etnicidade e identidade, organizando-se as<br>informações coletadas em um estudo teórico com aporte de autores que<br>atualizam os referidos conceitos. Ao problematizar como essas implicações<br>podem contribuir para uma educação afrocentrada a partir dos materiais<br>coletados, percebe-se a importância da dança afro como um caminho para contar<br>a história do negro por meio dos movimentos, dos gestos, dos cantos, das<br>simbologias e dos seus significados. E também ficou muito evidente o empenho<br>dos professores e alunos escolares em difundir seus trabalhos com a cultura<br>negra pelo </span><span class="fontstyle2">Youtube</span><span class="fontstyle0">. Reconhece-se a Dança afro como uma importante<br>manifestação viva com forte sentimento de pertença, capaz de construir<br>estratégias de afirmação e de construção simbólica da identidade do ser negro,<br>do ser afrodescendente</span> </p>2025-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Paola Verdun, Lúcia Regina Lucas da Rosahttps://periodicos.ufrrj.br/index.php/repecult/article/view/1527EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA2025-10-23T19:55:19+00:00Cleyde Rodrigues Amorim Rodrigues Amorimcleyde.amorim@ufes.brGilberto Ferreira da Silvagilberto.silva@unilasalle.edu.br<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O presente Dossiê reúne estudos que, a partir de diferentes campos de investigação e intervenção, revelam as permanências do racismo e, ao mesmo tempo, anunciam horizontes de resistência e criação de espaços de experiências que reencantam novos horizontes. As pesquisas aqui reunidas reafirmam a centralidade das religiões de matriz africana, da ancestralidade e da educação das relações étnico-raciais como dimensões indissociáveis para compreender o Brasil contemporâneo e reinventar seus caminhos.</span></span></p>2025-10-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Cleyde Rodrigues Amorim Rodrigues Amorim, Gilberto Ferreira da Silva