Boletim GEPEM
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<p>O Boletim GEPEM é a publicação mais antiga na Educação Matemática brasileira. Seu primeiro número foi publicado em 1976. De acesso aberto, trata-se de um periódico semestral do Gepem, grupo interinstitucional com sede no Instituto de Educação (DTPE) da UFRRJ.</p> <p><strong>Qualis A4</strong> nas áreas de Educação e de Ensino da Capes.</p> <p><strong>ISSN: 2176-2988</strong>.</p>Gepem/EDURpt-BRBoletim GEPEM0104-9739O estado da arte do ensino de equação de 1º grau
https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/957
<p>Este artigo propõe uma análise completa e detalhada do ensino de equações do 1º grau, reconhecido como fundamental no currículo matemático por fornecer as bases para conceitos mais avançados e habilidades necessárias em diversas áreas. A revisão baseia-se em 37 pesquisas de mestrado e doutorado realizadas nos últimos 10 anos, a partir de janeiro de 2013. A seleção dessas pesquisas seguiu critérios temporais específicos, concentrando-se em investigações que abordassem questões pertinentes ao ensino dessas equações. Cada pesquisa analisada examinou questões de pesquisa específicas e forneceu detalhes sobre o tipo de metodologia empregada. As informações extraídas incluem os pormenores das metodologias de ensino de matemática utilizadas, a integração de tecnologias educacionais e os principais resultados de cada estudo. O objetivo deste levantamento é oferecer uma visão abrangente e atualizada das práticas adotadas no ensino de equações do 1º grau, com ênfase na promoção da compreensão conceitual, resolução de problemas contextualizados e uso estratégico de tecnologias educacionais.</p>Barbara Gaia Barreto da SilvaFábio José Da Costa Alves
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2024-12-242024-12-248532510.69906/GEPEM.2176-2988.2024.957Música, Álgebra e Modelagem Matemática: a construção de um modelo como possibilidade para Educação Básica
https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/963
<p>Nesta pesquisa buscou-se estudar a música e suas possíveis relações com o ensino e aprendizagem da álgebra e do pensamento algébrico, com o auxílio da Modelagem Matemática, tendo como objetivo compreender como a música, por meio da criação de modelo, pode auxiliar no desenvolvimento do pensamento algébrico em estudantes da Educação Básica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em particular um estudo documental, no qual a pesquisadora utilizou-se do processo de Modelagem Matemática, para construir modelos algébricos a partir de cifras musicais. Os dados foram analisados por meio de categorias elencadas <em>a priori</em>, oriundas da base teórica estudada, a saber: percepção e apreensão; compreensão e explicitação; significação e expressão. Os modelos encontrados passaram por um processo de validação, no qual os resultados apontaram que as cifras codificadas geram termos gerais que podem ser utilizados como equações em sala de aula, instigando o desenvolvimento da vertente modelação do pensamento algébrico. No entanto, ao tentar criar modelos de funções do primeiro grau para as mesmas cifras, estes não foram validados. Mesmo assim, pode-se concluir que o ensino da álgebra por meio da música, baseado na Modelagem Matemática, pode ser eficaz para o ensino de equações de primeiro grau e de sequências numéricas.</p>Milena Passos dos SantosZulma Madruga
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2024-12-242024-12-2485265110.69906/GEPEM.2176-2988.2024.963Modelo dos Campos Semânticos e maneiras de operar: números figurados em de formação de professores
https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/772
<p>Este artigo apresenta uma pesquisa descritiva, de natureza qualitativa e tem como procedimento de análise a produção de significados, pautada nas ideias do Modelo dos Campos Semânticos, constituindo como atores, participantes de um processo de formação de professores, envolvendo licenciandos em Matemática e bolsistas do <em>Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, com o objetivo de </em>analisar processos de nucleação (constituição e transformação de núcleos), tematização da lógica das operações e maneiras de operar, a partir de distintos campos semânticos<em>. O referido processo de formação aborda a construção dos números figurados bidimensionais</em> a partir da perspectiva histórica da escola pitagórica, envolvendo materiais didático-pedagógicos manipulativos. A produção e análise ocorreram considerando-se as ações enunciativas dos participantes e a investigação possibilitou que se realizasse a identificação de aspectos relevantes nas maneiras de operar dos participantes. O procedimento apresentado, permitiu que se aflorasse a dialogicidade, bem como o exercício de ler e ouvir os participantes, após se considerar outras maneiras de operar que não fossem as autorizadas e legitimadas por livros, programas, autores e professores.</p>Rodolfo ChavesFilyppe Neves de AndradeIan Neto BonfimJoão Vitor de Souza Ellyan
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2024-12-242024-12-2485527510.69906/GEPEM.2176-2988.2024.772Ambientes de Geometria Dinâmica no ensino de demonstrações geométricas: uma revisão sistemática de literatura
https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/1003
<p>Este artigo apresenta uma pesquisa qualitativa bibliográfica buscando identificar e analisar as pesquisas publicadas, tanto de abrangência nacional como internacional, envolvendo a temática do ensino de demonstrações geométricas com o auxílio de ambientes de geometria dinâmica. Para atingir este objetivo, realizamos uma Revisão Sistemática de Literatura envolvendo publicações em português, inglês e espanhol, de modo a conseguir uma abrangência de resultados significativos que torne a pesquisa consistente e confiável. A análise realizada teve caráter predominantemente qualitativo, visando ressaltar a relevância das atividades propostas e da metodologia empregada nas pesquisas encontradas. Os resultados mostram que a produção nacional sobre este tema é equiparável às produções internacionais, e que o ambiente de geometria dinâmica mais utilizado pelos professores e pesquisadores da área de ensino de matemática é o software GeoGebra. Além disso, esta revisão de literatura mostra que existem poucas publicações que se baseiam em atividades que realmente aproveitam o potencial dos ambientes de geometria dinâmica para produzir conhecimentos sobre demonstrações geométricas a partir da interação dos próprios estudantes com o software, fator determinante para a construção do próprio conhecimento, evidenciando assim a necessidade de novas pesquisas sobre o tema.</p>Ricardo Silva RibeiroJosias Neubert SavóisMárcia Rodrigues Notare
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2024-12-242024-12-24857610310.69906/GEPEM.2176-2988.2024.1003Área como grandeza geométrica: um estudo no 6º ano por meio de materiais manipulativos e no Apprenti Géomètre 2
https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/1067
<p>A compreensão do conceito de área de figuras planas na educação básica é essencial para todo o cidadão, pois o utilizará em diversas situações do cotidiano. Além do mais, esse conceito perpassa todos os níveis de ensino nos currículos oficiais brasileiros. Contudo, pesquisas na área de educação matemática e avaliações do desempenho da aprendizagem indicam que estudantes do Ensino Fundamental e Médio apresentam dificuldades na apropriação desse conceito. Diante desse cenário, este estudo tem como objetivo analisar os procedimentos e as estratégias utilizados por estudantes do 6º ano do ensino fundamental na resolução de uma tarefa de comparação de área de figuras planas. A tarefa foi realizada com o auxílio de materiais manipulativos e do software de geometria <em>Apprenti Géomètre</em> 2. A partir dos resultados, o estudo busca diagnosticar as dificuldades que os estudantes apresentam em relação ao conceito de área e avaliar como esses recursos podem contribuir na resolução de problemas que envolvem esse conceito. Para alcançar o objetivo, foi realizada uma pesquisa qualitativa com oito alunos do 6º ano do ensino fundamental de uma escola pública do estado de Pernambuco. Os resultados demonstraram que, embora os recursos utilizados tenham contribuído para que os estudantes mobilizassem estratégias de decomposição, recomposição, sobreposição, movimentos de rotação, translação e reflexão para comparar as áreas das figuras, chegando por vezes a respostas corretas, ainda persistem dificuldades no entendimento do conceito de área. Observa-se que os estudantes não conseguem perceber que duas figuras podem ter a mesma área, independentemente da possibilidade de decompor e recompor uma delas para serem comparadas por sobreposição.</p>Anderson RodriguesJosé Cíciero dos SantosMarilene Rosa dos Santos
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2024-12-242024-12-248510413010.69906/GEPEM.2176-2988.2024.1067Letramento cartográfico e práticas de numeramento: o mapa do grupo e o mapa do Nícolas
https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/879
<p>O artigo explora e analisa as interseções entre práticas de letramento cartográfico e práticas de numeramento, em cartografias produzidas em aulas de matemática com estudantes do 6º ano do ensino fundamental, em uma escola em tempo integral, da cidade de Água Doce do Norte (ES). Compõe o material empírico analisado dois mapas de um bairro da cidade, assim como narrativas que se apresentaram na produção dos mapas e na apresentação dos mapas a turma. Sustentam as discussões autores e autoras que assumem a leitura e escrita como prática social, na área da Geografia e da Matemática, e adota-se conceitualmente os termos práticas de letramento cartográfico e práticas de numeramento. O material empírico é analisado a partir das contribuições de Lima e Kozel (2009) sobre análise de mapas mentais explorando-se as interseções entre práticas de letramento cartográfico e práticas de numeramento. Os resultados mostraram que as práticas se intersecionam, formando uma relação de interdependência, nas quais comparecem referências geográficas e matemáticas e se constituem na dimensão do vivido, que tem centralidade nessas práticas. As conclusões afirmam possibilidades para o campo da pesquisa e da prática pedagógica, explorando a interdisciplinaridade como ferramenta pedagógica, especialmente em práticas e conhecimentos relativos a processos de espacialização humana.</p>Maria Celeste Reis Fernandes De Souza Elida Laurindo de Souza
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2024-12-242024-12-248513114910.69906/GEPEM.2176-2988.2024.879Educação Financeira no livro didático: uma análise da coleção adotada em duas instituições públicas
https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/946
<p>O objetivo do trabalho é analisar atividades que abordam a educação financeira nos livros didáticos de matemática dos anos iniciais do ensino fundamental da coleção Bem-Me-Quer, aprovada pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD/2023). Caracteriza-se metodologicamente por uma abordagem qualitativa de pesquisa com contornos quantitativos, a partir da análise documental de atividades sobre educação financeira em duas categorias, questões diretas e indiretas. Apresenta tanto a caracterização geral dos livros didáticos do 1º ao 5º ano como as análises referentes às noções financeiras presentes nas atividades da coleção e sua articulação com as habilidades indicadas na Base Nacional Comum Curricular. Destacam-se como resultados principais: a presença significativa de 176 questões sobre a educação financeira, em diferentes seções, com prevalência de questões indiretas em detrimento de questões diretas. Isso representa a exiguidade de atividades que apresentam a finalidade central de introduzir as noções de finanças e economia. Dada a relevância da temática para formação dos sujeitos, há a necessidade de promover o trabalho contínuo com os conceitos financeiros e o desenvolvimento do pensamento crítico referente as finanças, a partir das atividades dos livros didáticos em todos anos do ensino fundamental.</p> <p> </p>Fernanda Oliveira da SilvaAbimael Ouro Filho Simone Damm Zogaib
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2024-12-242024-12-248515018110.69906/GEPEM.2176-2988.2024.946Entre possibilidades e lacunas: um olhar sobre as Teses em Educação Probabilística na Escola Básica
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<p>Este artigo tem por objetivo apresentar uma pesquisa que buscou mapear, descrever e sistematizar as teses brasileiras sobre o ensino e a aprendizagem de probabilidade na Educação Básica. Foram analisadas teses produzidas de maio de 1994 a junho de 2021 em programas de pós-graduação <em>Stricto Sensu</em> reconhecidos pela CAPES, das áreas de Educação e Ensino. Através de uma revisão bibliográfica do tipo estado da arte, identificamos 332 teses e dissertações, das quais 21 foram selecionadas. A análise revelou uma multiplicidade de encaminhamentos e propostas pedagógicas para o ensino e a aprendizagem na Educação Probabilística, com destaque para pesquisas envolvendo o uso de tecnologias. As conclusões destacam a importância da utilização de recursos tecnológicos, como simuladores, softwares estatísticos, objetos de aprendizagem e jogos pedagógicos, como ferramentas auxiliares para o ensino de probabilidade e estatística. Esses recursos foram considerados capazes de facilitar a compreensão de conceitos complexos, melhorar a interatividade e a motivação dos alunos, além de ajudá-los a desenvolver habilidades para a resolução de problemas. No campo das metodologias de ensino adotadas para a aprendizagem probabilística por meio de sequências didáticas, muitas pesquisas buscaram investigar a influência de fatores externos, como o contexto social e cultural dos alunos, no desenvolvimento de suas habilidades em probabilidade.</p>Gerlan Silva da SilvaRegina Célia Grando
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2024-12-242024-12-248518220410.69906/GEPEM.2176-2988.2024.969Editorial
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<p>É com entusiasmo que apresentamos o número 85 da nossa revista, repleto de trabalhos inovadores e reflexões profundas que exploram diferentes aspectos da Educação Matemática. Ao longo das páginas deste número, convidamos vocês a se aventurarem por propostas que vão da formação docente às interseções interdisciplinares, passando por análises de práticas pedagógicas e o impacto das tecnologias no ensino. Cada artigo, com seu olhar distinto, compõe um mosaico de possibilidades e desafios para o ensino de matemática nos mais diversos contextos.</p>Rhômulo Oliveira Menezes
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2024-12-262024-12-26851210.69906/GEPEM.2176-2988.2024.1167