Cadernos de Formação RBCE

EDITORIAL: PRÁTICAS CRÍTICAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA, ONTEM E HOJE

Alexandre Fernandez Vaz — 2025-01-20

SOBRE LEITURAS, COMENTÁRIOS E HOMENAGEM: "O ESPORTE ENQUANTO FATOR DETERMINANTE DA EDUCAÇÃO FÍSICA" DE ELENOR KUNZ

Bruno Nascimento de Siqueira — 2025-01-20

O ESPORTE ENQUANTO FATOR DETERMINANTE DA EDUCAÇÃO FÍSICA

Elenor Kunz — 2025-01-20

O presente trabalho pretende dar continuidade a uma série de estudos já realizados nesta década de 1980, por estudiosos da Educação Física, numa tentativa de aproximar cada vez mais o vínculo da Educação Física escolar com as ciências da Educação e, concomitantemente, afastá-la gradativamente da legitimidade teórica adquirida pelos estudos da Medicina Esportiva/Saúde ou do Treinamento Esportivo.

CORPO, MOVIMENTO E EDUCAÇÃO: CONTRIBUTOS DO LIVRO “EDUCAÇÃO FÍSICA: ENSINO E MUDANÇAS” PARA A GINÁSTICA

Andrize Ramires Costa — 2025-01-20

O presente ensaio discute elementos teóricos e filosóficos a partir das contribuições do Professor Elenor Kunz, como possibilidade pedagógica de uma Educação Física centrada no sujeito. O objetivo é expandir o conhecimento sobre a prática da ginástica, o que pressupõe despertar novos sentidos e significados das crianças, reconhecendo que o agir humano tece relações significativas para e com o mundo, por meio de experiências que remetem aos sentidos atribuídos pelo ser que se movimenta. Considerando que o agir humano é carregado de intencionalidade e conexão entre o corpo e mundo, busco anunciar uma ginástica por meio da resolução de problemas e da participação das crianças nas aulas que aconteça com autonomia, criatividade e liberdade.

SOBRE A COMPARABILIDADE OBJETIVA NO ESPORTE: LIMITES PARA A PRÁTICA EDUCACIONAL

Alexandre Fernandez Vaz — 2025-01-20

A partir de uma categorização apresentada no Brasil por Elenor Kunz, o texto procura discutir as implicações da comparabilidade objetiva para o ensino de práticas esportivas na escola. Para isso apresenta o que seria esse fator constituinte do esporte, trazendo a seguir situações exemplares em que a igualdade de chances permanece meramente no plano formal. Argumenta, então, que os critérios esportivos são arbitrários e, portanto, questionáveis. Ao desconsiderarem fatores biológicos e sociais, tampouco são promotores da igualdade, senão da desigualdade. Isso precisa ser bem considerado para a valorização do esporte como parte da cultura do tempo presente.

ELENOR KUNZ, 70 ANOS: TRAJETÓRIA E CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA BRASILEIRA

Valter Bracht — 2025-01-20

O texto apresenta a trajetória intelectual e acadêmica do Professor Doutor Elenor Kunz, um dos principais autores do movimento renovador da Educação Física brasileira. Destaca as importantes contribuições do pesquisador, particularmente no que diz respeito à pedagogia da Educação Física, identificando nesse sentido três distintos momentos. Ressalta também seu relevante trabalho no plano da gestão científica como presidente do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) e editor de revistas acadêmicas.

O TRATO COM A DANÇA NA ESCOLA: DAS SITUAÇÕES-LIMITES AOS INÉDITOS VIÁVEIS

Renan Santos Furtado — 2025-01-20

Este trabalho buscou discutir possibilidades pedagógicas para o trato com o conhecimento dança nas aulas de Educação Física. As propostas desenvolvidas no ensino fundamental e ensino médio apontaram caminhos pedagógicos comprometidos com uma formação pautada no protagonismo dos estudantes e na reflexão ampliada acerca do fenômeno dança, provocando fissuras, questionamentos de situações-limites, e rompendo preconceitos, estereótipos e simplificações sobre tal manifestação da cultura corporal de movimento. Concluímos que mediante as discussões e caminhos traçados para o trato com o conhecimento dança, avançamos no sentido de compreender com maior profundidade e sob a ótica de conceitos de Paulo Freire, alguns desafios presentes no cenário atual na tematização do fenômeno dança.

SOBRE AULAS E ROLÊS: A CULTURA DO SKATE NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Lumiar Bakker — 2025-01-20

O presente artigo relata uma experiência de tematização do skate em aulas de Educação Física (EF) em uma escola de turno único da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro que atende turmas do Ensino Fundamental II. A partir do interesse das/os jovens em relação à prática, vem se desenvolvendo, desde 2021, projetos pedagógicos que têm o skate como protagonista, contando com parcerias de skatistas experientes e colegas docentes de outras disciplinas. Extrapolando o tempo/espaço da disciplina EF, essa prática corporal tem se tornado parte da cultura da unidade escolar em questão, valorizando interesses das/os jovens estudantes, além de conectar saberes acadêmicos (da escola) e não-acadêmicos (da rua).

EDUCAÇÃO FÍSICA, GÊNERO E SEXUALIDADE: UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS)

Alan Camargo Silva — 2025-01-20

Este trabalho objetivou relatar e analisar uma experiência didático-pedagógica no âmbito do planejamento e metodologia do ensino com os estudos de gênero na formação de professores(as) de Educação Física. Durante o segundo semestre do ano de 2023, em uma disciplina na universidade pública da região sudeste, foram desenvolvidos encontros com 43 cursistas a partir de quatro unidades/módulos/eixos: “introdução ao campo da didática”, “espaços de ensino não formais”, “identidade e diferença” e “avaliação e planejamento”. Entre materiais textuais e audiovisuais, notou-se a inquietação dos(as) graduandos(as) em questionarem saberes e práticas generificados de ensino na área de Educação Física.

CONTRADIÇÕES OLÍMPICAS: QUANDO A MAGNITUDE DA CONQUISTA EQUIVALE À DA FRUSTRAÇÃO

Fabiana Turelli — 2025-01-20

Nesse texto eu busco problematizar criticamente algumas questões que emergem em torno aos Jogos Olímpicos, mas que não se restringem ao momento das competições, posto que muitas são fruto de processos estruturais históricos (Crenshaw, 1989) e requereriam um posicionamento mais veemente de instituições sociais de impacto, como a que administra o mundo esportivo. Eu organizo o texto em forma de prosa reflexiva, apontando algumas contradições tremendas (Olímpicas) que podem encobrir ou mascarar falta de ação e negligência com fachadas de grandes avanços. Minha proposição é que outras pessoas possam tomar essa perspectiva como um convite a olhar de forma crítica o mundo da alta performance, onde atletas sonham em chegar e lá brilhar, mas pagam um preço muito elevado e talvez injusto para alcançar os parâmetros impostos.

UMA VISÃO DO TODO: AMPLIANDO HORIZONTES EPISTÊMICOS E DIDÁTICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA CULTURAL

Anna Carolina Carvalho de Souza — 2025-01-20

FICHA CATALOGRÁFICA

Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte — 2025-01-20